Te desejo uma fé
enorme.
Em qualquer coisa, não
importa o quê.
Desejo esperanças
novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não
desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o
poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias
não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam
impermanentes.
Que friagem nenhuma
seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando
estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos
apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão
de se sentir feliz.
As coisas vão dar
certo.
Vai ter amor, vai ter
fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te
quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões
dançaram.
Mas eu me recuso a
descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças
acesas, como velas.
Que 2011 seja doce.
Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e
assim por diante.
Que seja bom o que
vier, pra você.
*Caio Fernando Abreu
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