Para falar sobre o décimo tópico é preciso começar pelo motivo de sua criação. Nos Cadernos, principal referência pedagógica nos primeiros anos da filosofia clínica, existem determinações sobre não trabalhar com indivíduos apresentando raciocínio desestruturado. É descrita a possibilidade deste “tipo” de atendimento sob consentimento familiar e acompanhamento médico simultâneo à terapia. Há também a ideia de definir ou diagnosticar o raciocínio bem estruturado e o contrário da boa estruturação. Os critérios são: capacidade de agendar e responder apropriadamente a um estímulo, relação íntima e/ou justificável entre termo antecedente e termo subsequente, firme relação entre causa e efeito, contiguidade e semelhança, associação coerente e justificável de ideias e capacidade de interpretação lógica, literal e via bom-senso. O problema se dá na constituição da proposta do tópico. Em sua descrição existem elementos contraditórios em relação ao exercício da filosofia clínica. Ao afirmar a...
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