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Fragmentos filosóficos delirantes LXXIII*


"Ele perde tudo - até a si mesmo. É só tocar o fundo de um inferno sem Deus, que a identidade desaparece."

"Ele não diz quem é porque não sabe. Seu nome é uma mentira, e com essa mentira desaparece a realidade de seu mundo."

"Pedir vida as palavras é arriscar-se a ser esmagado por elas."

"A obra que desperta nosso senso de literatura, que nos dá um novo sentimento do que a literatura pode ser, é a obra que muda nossa vida. Muitas vezes, parece improvável, como se surgisse do nada, e por estar tão implacavelmente fora da norma, não temos escolha a não ser criar um novo lugar para ela."

"O indizível gera uma poesia que ameaça continuamente ultrapassar os limites do dizível."

"O poeta como errante solitário, como um homem na multidão, como um escriba sem rosto. A poesia como uma arte da solidão."

"Poesia é exílio e uma forma de chegar a um acordo com o exílio que, de alguma forma, para o bem ou para o mal, consegue deixar a condição de exílio intacta."

"Eu queria derrubar a fronteira entre a minha vida e literatura o máximo possível."

"O equilibrismo na corda bamba não pode ser realmente ensinado: é algo que se aprende sozinho. É certamente um livro será o último lugar a que se recorrerá caso se queira realmente aprendê-lo."

"A perpétua novidade de sua obra deriva do fato de que pintar não é algo que ele pratique e depois separe de si, mas uma luta necessária para controlar sua própria vida e para se situar no mundo."

*Paul Auster

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