Ah, se nós soubéssemos
Daquele lugar comum
De onde todos viemos
Anterior ao Jardim do
Éden
Antes da explosão
inicial
Aquela poeira cósmica
Útero fecundo da
humanidade.
Ah, se nós soubéssemos
De onde todos viemos
Tão singulares e únicos
Tão semelhantes entre
nós
E que o que nos une
É bem maior
Daquilo que nos pode
separar.
Deve haver um lugar
Uma rachadura na
armadura da palavra
Um furo quase mudo no
silêncio
Uma brecha na flecha do
tempo.
Um tempo, uma
linguagem, um silêncio...
Bem antes...
Ou bem depois...
*José Mayer
Filósofo. Livreiro.
Poeta. Estudante na Casa da Filosofia Clínica
Porto Alegre/RS
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