Pular para o conteúdo principal

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*


"Lemos, penso eu, para sanar a solidão, embora, na prática, quanto melhor lemos, mais solitários ficamos"

"Não temos palavra adequada para explicar Shakespeare: ele escapa a qualquer categorização disponível"

"Não somos a medida das coisas, mas os logrados pelas coisas. A Caverna é pessoal, uma toca fechada, isolada do mundo comum"

"Lembrando Samuel Johnson: '(...) ensinou-nos que a essência da poesia é a invenção, no sentido de descoberta'"

"Citando Alexander Nehamas: '(...) defende a hipótese de que Nietzsche encara a vida como um texto literário, seres humanos como personagens literários e o conhecimento como critica literária'"

"Tudo o que buscamos já está na nossa presença, e não distante de nós"

"O que há de melhor e mais maduro em nós há de responder, integralmente, àquilo que pretendemos enxergar"

"Contemplamos na vasta escritura de Cervantes aquilo que já somos"

*Harold Bloom in "Onde encontrar a sabedoria ?". Ed. Objetiva. 2004. RJ. 

Comentários

Visitas