Pular para o conteúdo principal

Postagens

Terapia que promove o conhecimento pessoal é tema de palestra em Florianópolis A epistemologia auxilia pacientes que buscam o autoconhecimento Pequenas atitudes podem dizer muito sobre a personalidade e a imagem que se pretende passar ao mundo exterior. Porém, na intenção de transmitir uma mensagem positiva aos outros, algumas pessoas esquecem o quanto é importante se autoconhecer e aprender a lidar com conflitos internos. A segunda parte da palestra Filosofia Clínica, a Educação e o Conhecimento, que será realizada no próximo dia 22 de abril na Livrarias Catarinense no Beiramar Shopping, promoverá um debate entre os participantes e o palestrante Bruno Packter sobre a importância e a eficácia das diferentes formas de se obter conhecimento. “Algumas pessoas precisam ver algo funcionando mecanicamente para a partir daí terem a vontade de conhecer; outras, dão validade apenas aos dados teóricos; e ainda existem as pessoas que em geral conhecem com a vivência emocional, desvalorizando ap
Dialéticas da escuta Ana Cristina da Conceição Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.  Fernando Pessoa  A sociedade pós-moderna pode ser caracterizada como a sociedade do silêncio. Não o silêncio como ausência de ruídos, mas àquele indicativo de lacunas existenciais. Cada pessoa calada em si mesma. Esse estado de espírito pode ter causas as mais variadas e surpreendentes. É estranho dizer algo assim para uma sociedade – brasileira – onde as distâncias entre seus integrantes, a partir do surgimento das novas tecnologias e o aperfeiçoamento dos sistemas de comunicação foram diminuídas. Por que apesar de conectados uns aos outros, a presença desse silêncio ainda oprime, sufoca e contribui para desestrut
“MATANDO A SAUDADE” Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Gosto muito de pensar e escrever sobre as múltiplas maneiras como o ser humano interage automaticamente com o cotidiano. Pelo menos uma vez por semana, alguém faz uma sugestão de assunto para que eu desenvolva. Alguns chegam na hora certa e me inspiram, outros são engavetados. Observem uma pequena amostra da diversidade. O milionário que recebe conselhos de amigos alertando para as mulheres que se aproximam em busca de dinheiro. Sua resposta categórica é que elas estão certas na escolha, pois recursos não lhe faltam e ele dá com prazer ou em troca de. Construções modernas de quartos minúsculos e paredes ultra finas, onde o vizinho do 507 escuta e consegue saber quantas vezes o morador do 607 foi ao banheiro durante a noite, qual
UM BEIJO ROUBADO (De Wong Kar Wai, com Norah Jones) Por Rose Pedrosa Filósofa Clínica Fortaleza/CE Atualmente tenho assistido as obras do diretor Wong Kar Wai pela forma agradabilíssima que consegue contar uma história sensível. Esteticamente muito atraente e impressionante, com planos pensados na medida certa e cortes que dão um charme a mais, Wong Kar-Wai mantém pelo menos essa marca que é tão recorrente em seus filmes orientais. Além disso, o filme traz uma excepcional fotografia, repleta de jogos de cor e sombras, obra de Darius Khondji. Ele foi diretor de fotografia de Delicatessen (1991). A trilha sonora de My Blueberry Nights foi assinada por Ry Cooder (Paris, Texas). O cineasta chinês Wong Kar Wai, autor de lindas películas que já conquistaram prêmios como In the Mood for Love (Amor à Flor da Pele, de 2000), com Happy Together (Felizes Juntos), além de ter causado polêmica com 2046 (2046: Os Segredos do Amor, de 2004). Em 2008 estreiou mais uma de suas obras primas My Blueberry
título - Filosofia Clínica e Existencialismo Mariana Flores Rio de Janeiro Quando Heidegger diz que ao existirmos somos obrigados a erguer uma essência, deixa implícita a idéia de que quando nos deparamos com a existência, - a minha, a tua, a do mundo, a das coisas... - somos levados, por nós mesmos, pela própria consciência, a buscar sentido para o simples fato de existirmos. Se somos lançados num mundo ainda e para sempre “estranho”, estamos naturalmente passíveis de erguermos uma estrutura de pensamento, que não é mais que um esboço daquilo que somos – ou estamos sendo... Nós simplesmente existimos, nos debruçamos sobre nós mesmos, mergulhamos, conscientes, naquilo que chamamos existência e podemos, assim, assumir caminhos, buscas e sentidos para sermos. A consciência é uma episteme. Ter consciência é saber. Sabemos que existimos porque somos, necessariamente, seres conscientes; e através desta consciência sabemos que
FILOSOFIA CLÍNICA por ROSE PEDROSA O ATENDIMENTO. Em 2001 desenvolvo minha prática clínica segundo os métodos que orientam a teoria e a prática da Filosofia Clínica. Lúcio Packter, o criador da Filosofia Clínica apresenta outras alternativas de atendimento compatível com as exigências de cada estrutura existencial, obviamente asseguradas pela conduta ética do filósofo clínico, pelos fundamentos, procedimentos adquiridos durante a formação. Infelizmente, a repórter Adriana Negreiros, naquela época, diante de um fenômeno filosófico, que traz o paradigma do complexus no conhecimento das estruturas existencias, foi tomada pela ignorãncia, pelo total desconhecimento da teoria que se apresentava de forma tão impactante, desmoronando doutrinas terapêuticas, conservadas a duras penas na vida humana. Porém, a fim de oferecer uma informação polêmica se socorreu a outros profissionais que também não conheciam a teoria e por isso era impossível apresentar uma análise, uma crítica compatível ao b

Visitas