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PRODUÇÃO INDEPENDENTE Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Quando pensei que nada mais me surpreenderia, minha teoria desabou. Uma amiga muito querida me convidou para um jantar a dois. Conversa tranquila, leve, descontraída. Depois da sobremesa, enquanto saboreávamos um delicioso café, veio a surpresa: ela queria fazer uma “produção independente” e eu tinha sido escolhido para realizar a tarefa e ser seu parceiro. Confesso que nunca, nem em minhas fantasias mais secretas, imaginei ser protagonista deste tipo de projeto, por outro lado, confesso também que fiquei bastante envaidecido com a proposta. Este tipo de decisão não é fácil. Fiquei paralisado emocionalmente. Não consegui falar, perguntar, raciocinar. Pedi alguns dias par
Falta-nos tempo Rosângela Rossi Juiz de Fora/MG Quantas coisas passam despercebidas em nossas vidas. Mal olhamos o que nos chega. Passamos os olhos apressados. As superficialidades chamam mais atenção. Estar por inteiro em cada instante e detalhe deixou de ser prioridade. Faltam-nos tempos para os amigos, no conversar leve sem competição. Não temos mais tempo para um simples telefonema para dizer os quanto os admiramos e saudades sentimos. Fica um vazio na alma e deixamos de lado os afetos gostosos. Cartas não mais escrevemos. Correspondências de profundos temas ficaram de lado no corre, corre da vida. O diálogo franco e sincero na busca da verdade passou a ser bobagem de intelectuais. Agradecimentos nem mais se escuta. Imagino Diógenes, lá na Grécia antiga, com sua lamparina acessa durante o dia, dizendo: “Procuro o homem”. Isto significava: procuro o homem que vive segu
Coisas continuadas Prof. Dr. Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Da estrada Ela dizia que era importante você ter bons amigos e compreendia quando em um sábado à tarde você jogava futebol suíço na quadra de grama. Ela sabia que você só tinha Santo no sobrenome, herdado de sua avó, e que um passado bravo de mulherio e bebidas destiladas acompanhava a cicatriz em seu queixo. Ela tinha isso em certo deleite. Assim como quando você viajou por dois meses pelos escarpados chãos das encostas das serras; o celular recebia mensagens de incentivos e coisas de Power Point. E ela gostava daquele primo que somente você gostava, um sujeito de difícil trato. E você acreditou que seria para sempre, que ela adoraria viver naquele pequeno apartamento de fundo, sem sol, com você. A imagem que lhe vinha era daquela mulher linda, vestindo a su
A utilização de uma consciência para a alteridade em Filosofia Clínica Marcelo Osório Costa Filósofo Clínico Belo Horizonte/MG Para que algo se torne compreensível é necessário que se vá ao mundo existencial do outro, seja este quem for. Antes de iniciar como se utiliza a consciência para a alteridade, serão apresentados alguns pontos a serem observados e considerados para que o filósofo clínico possa fazer uma correta análise literal dos dados relatados pela pessoa. Diante da história de vida do partilhante, cabe ao terapeuta despir-se de algumas idéias arbitrárias. É se proteger das revoltas do mar, quando há possibilidade do navio estar à deriva do mar e do vento, sem direção alguma. O terapeuta também deve compreender que existem alguns pensamentos que revelam hábitos que podem ser imperceptíve
A MENTIRA MAIS CRUEL Ildo Meyer Médico Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Já imaginaram como seriam as relações se os pensamentos fossem abertos e pudessem ser lidos pelos outros? Provavelmente a convivência se tornaria impraticável. Atração, desejo, amor, fantasia ou suas ausências seriam captadas por telepatia instantaneamente. Raiva, desprezo, falta de admiração e ímpetos de terminar um relacionamento não teriam a possibilidade de dissimulação. Quem sabe assim teríamos um mundo mais honesto, mas estamos preparados para isto? A resposta é um categórico NÃO. Desde que o homem começou a falar, inventou a mentira romântica. Aquela que é dita dentro de um relacionamento amoroso para agradar ou não magoar o outro. Funciona como uma forma de ilusão, ajudando a formar casais, construir famíli
No altar do Amor Rosângela Rossi Juiz de Fora/MG Todos nós ajoelhamos, mais cedo ou mais tarde, neste altar que habita nossa alma. Pedimos e agradecemos o amor. Rogamos pelo amar, afinal somos humanos cheios de graça. Neste altar estão todos os amigos, amantes, filhos e pais, irmãos e netos. Deus em forma de todos os sentimentos. Ajoelhamos humildemente. Rendemos infinitamente ao amor que é nossa natureza divina. Conscientes não mais sentimos carentes, posto que somos feitos desse puro elemento sutil. Sabedores, que doadores, vamos todos plantando afetos pelos ventos, cheios de anjos em festa. Os sinos tocam e abrem as janelas. O sol e as estrelas entram no corpo e na alma. O mundo vibra, a cada gesto de ternura, gestando novos amores. Neste altar as bênçãos da vida preenchem os corações amantes. Rendemo-nos ao TAODEUSUNIVERSOINFINITO E nossa alma, em com
Filosofia Clínica em Petrópolis Estão abertas as inscrições para a nova turma da pós-graduação em Petrópolis/RJ. Até o terceiro módulo de estudos ainda é possível o ingresso de novos alunos, dependendo das vagas e entrevista com o coordenador do curso. A próxima aula acontece dia 23/05 (domingo) no CEAC - Centro de Estudos sobre o atual e o cotidiano, rua Visconde de Uruguai, n. 53 - Bairro Valparaíso em Petrópolis/RJ. Informações e inscrições: 024.9200-5155 - 021.9254-8070 - heliostrassburger@gmail.com.
Filosofia Clínica em Juiz de Fora Estão abertas as inscrições para a nova turma da pós-graduação em Filosofia Clínica em Juiz de Fora/MG. As aulas acontecem na Casa de Cultura Murilo Mendes da UFJF, av. Rio Branco, n. 3372 (em frente a Santa Casa). O próximo módulo de estudos será no dia 22/05 (sábado). Até o terceiro encontro, existindo vagas e de acordo com a entrevista inicial com a coordenação, é possível o ingresso de novos alunos. Informações e inscrições: heliostrassburger@gmail.com.

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