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No intervalo lucidez louca Rosangela Rossi Juiz de Fora/MG Não sou Clarice mas sinto desejo de expressar o que corre em minha alma sem virgulas e pontos finais num pensar que vai acontecendo sem censura na loucura de ser quem sou no perder e me achar no meio destas escutas do meu ser terapeuta mulher amante amiga mãe múltiplas de mim que dissolvem e se unem no tagarelar e silenciar sorrir chorar deixando sair dioniso com suas bacantes homenageando afrodite nos pés de mercúrio em direção a jupiter me embriagando de palavras em poesia me encantando com o tudo e o nada sentindo o caos no cosmos infinito fazendo intervalos no respirar não precisando seguir normas nem ser perfeita comer pipoca sem culpa de ser feliz barulho de ambulância lá fora na espera de meu pai que parte e ainda dorme em paz sabendo nada do depois mais fiando que existe algo indefinido na certe
Ernest Cassirer e a Filosofia Clínica Prof. Dr. Peter Büttner Universidade Federal do Mato Grosso Associação de Filosofia Clínica do Mato Grosso Cuiabá/MT ERNEST CASSIRER E A FILOSOFIA CLÍNICA 1- Quem é Ernest Cassirer? 2- Algumas características da Filosofia de Cassirer 3- Afinidades da Obra de Cassirer com a Filosofia Clínica 1- QUEM É ERNEST CASSIRER ? É muito estranho o fato que a Filosofia de Ernest Cassirer é tão pouco conhecida e estudada no Brasil. Talvez seja justamente sua excelência, sua qualidade inerente e sua exclusividade que a condenam à relativa ineficácia e ao desconhecimento. Esta exclusividade consiste na abertura de Cassirer para as mais diversas evoluções do pensamento do passado e d
PRODUÇÃO INDEPENDENTE Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Quando pensei que nada mais me surpreenderia, minha teoria desabou. Uma amiga muito querida me convidou para um jantar a dois. Conversa tranquila, leve, descontraída. Depois da sobremesa, enquanto saboreávamos um delicioso café, veio a surpresa: ela queria fazer uma “produção independente” e eu tinha sido escolhido para realizar a tarefa e ser seu parceiro. Confesso que nunca, nem em minhas fantasias mais secretas, imaginei ser protagonista deste tipo de projeto, por outro lado, confesso também que fiquei bastante envaidecido com a proposta. Este tipo de decisão não é fácil. Fiquei paralisado emocionalmente. Não consegui falar, perguntar, raciocinar. Pedi alguns dias par
Falta-nos tempo Rosângela Rossi Juiz de Fora/MG Quantas coisas passam despercebidas em nossas vidas. Mal olhamos o que nos chega. Passamos os olhos apressados. As superficialidades chamam mais atenção. Estar por inteiro em cada instante e detalhe deixou de ser prioridade. Faltam-nos tempos para os amigos, no conversar leve sem competição. Não temos mais tempo para um simples telefonema para dizer os quanto os admiramos e saudades sentimos. Fica um vazio na alma e deixamos de lado os afetos gostosos. Cartas não mais escrevemos. Correspondências de profundos temas ficaram de lado no corre, corre da vida. O diálogo franco e sincero na busca da verdade passou a ser bobagem de intelectuais. Agradecimentos nem mais se escuta. Imagino Diógenes, lá na Grécia antiga, com sua lamparina acessa durante o dia, dizendo: “Procuro o homem”. Isto significava: procuro o homem que vive segu
Coisas continuadas Prof. Dr. Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Da estrada Ela dizia que era importante você ter bons amigos e compreendia quando em um sábado à tarde você jogava futebol suíço na quadra de grama. Ela sabia que você só tinha Santo no sobrenome, herdado de sua avó, e que um passado bravo de mulherio e bebidas destiladas acompanhava a cicatriz em seu queixo. Ela tinha isso em certo deleite. Assim como quando você viajou por dois meses pelos escarpados chãos das encostas das serras; o celular recebia mensagens de incentivos e coisas de Power Point. E ela gostava daquele primo que somente você gostava, um sujeito de difícil trato. E você acreditou que seria para sempre, que ela adoraria viver naquele pequeno apartamento de fundo, sem sol, com você. A imagem que lhe vinha era daquela mulher linda, vestindo a su
A utilização de uma consciência para a alteridade em Filosofia Clínica Marcelo Osório Costa Filósofo Clínico Belo Horizonte/MG Para que algo se torne compreensível é necessário que se vá ao mundo existencial do outro, seja este quem for. Antes de iniciar como se utiliza a consciência para a alteridade, serão apresentados alguns pontos a serem observados e considerados para que o filósofo clínico possa fazer uma correta análise literal dos dados relatados pela pessoa. Diante da história de vida do partilhante, cabe ao terapeuta despir-se de algumas idéias arbitrárias. É se proteger das revoltas do mar, quando há possibilidade do navio estar à deriva do mar e do vento, sem direção alguma. O terapeuta também deve compreender que existem alguns pensamentos que revelam hábitos que podem ser imperceptíve

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