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A TROCA DO INSUBSTITUÍVEL Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Durante vinte e cinco anos André trabalhou na mesma empresa. Começou como faxineiro e foi sendo promovido até alcançar o cargo de gerente executivo. Dedicou corpo e alma ao trabalho, conhecia com detalhes todos os setores. A empresa era seu lar. Um belo dia, ao entrar em sua sala, recebe a noticia de que foi demitido. Substituido por um funcionário mais jovem, mais graduado e menos oneroso para a empresa. Esta não é uma história rara, pelo contrário, está cada dia mais frequente. André ficou muito magoado e porque não dizer, decepcionado. Gostaria de ser considerado uma pessoa especial e não ser trocado por um “alguém” qualquer. Com que direito André pode ficar contrariado e se achar insubstituível? Afinal de contas, pessoas são ou não são insubstituíveis? Acredito que cada ser humano trabalhe e conviva com suas características únicas e especiais, e na impossibilidade ou ausência do mesmo, uma r
*A estética dos intervalos “A verdade que se abre na obra, nunca é atestável nem deduzível a partir do que até então havia. Pelo contrário, o que até então havia é que é refutado pela obra, na sua realidade exclusiva.” Martin Heidegger A fluência discursiva da ficção aprecia o lugar qualquer de todo lugar para justificar suas origens. Em algum ponto da interseção com a realidade empírica, sua atuação prolifera entremeios de uma zona incrível. Nesse extraordinário idioma é possível localizar várias fontes – de saber –, devaneios de reinvenção. Contradição bem vinda a inaugurar pontos de vista, até então, cristalizados num passado sem sentido. A pressa em querer consertar desajustes pode manter tudo como está. O codinome incomum dessas irregularidades criativas tenta descrever o território por onde a não-palavra se desloca, num processo a vislumbrar contornos invisíveis ao raciocínio das convenções. A pessoa condenada a viver em intervalos existenciais, onde as crises se
Bem vindos à Semana de estudos 2010! 27 de julho, terça-feira 12:30hs às 13h00 - os colegas são acomodados na sala de atividades. Recebem instruções iniciais, além dos materiais de trabalho (blocos, canetas etc). 13h30 - Exercícios práticos de Autogenia - primeira parte. Explicação: os colegas inscritos estudaram como requisito o curso de Autogenia, extensão, em nossa plataforma de ensino. Nesta primeira parte dos trabalhos, aprenderão como efetuar mudanças no padrão autogênico e os rudimentos da sustentação. 16h00 - 16h40 - lanche. 16h45 - Exercícios práticos de Autogenia - segunda parte. Explicação - os colegas trabalharão as consequências da sustentação de um padrão autogênico e como proceder. 18h45 - final dos trabalhos no dia. 28 de julho, quarta-feira 13h30 - A EP trabalhando para a pessoa e/ou a pessoa trabalhando para a EP? - identificando freios, armadilhas conceituais. Explicação: modos de alimentação da EP; pressupostos e riscos; aprendendo a fazer. 16h0
Olá amigos, O Banquete Filosófico Clínico no Casarão do Belvedere não ocorrerá na próxima semana, sendo o próximo Banquete no dia 21 de agosto, 16 horas. Dia 28 de julho (quarta-feira), às 18h30, ocorrerá no Espaço Cultural IBEP (Rua Santo Amaro, 766 - Bela Vista - Tel. 2936-4491), palestra sobre Filosofia Clínica. Aproveito para informar que em agosto, além do Café Filosófico Clínico na Livraria Martins Fontes (dia 5), realizaremos um Café Filosófico Clínico na Bienal de São Paulo, no estande da WAK editora, no dia 19 (quinta-feira), às 19 horas. Abraços, Monica Instituto Interseção www.institutointersecao.com (11)3337-0631
A solidão no instante que passa Margarida Nichele Paulo Filósofa Clínica Porto Alegre/RS A solidão neste momento É tudo que eu sinto. Solidão no instante que passa Fugi de mim ... Fugi de você. Fiquei com a solidão e ela entrou em mim. A solidão do instante que passa Deixou uma marca Que brota como lágrimas E lava meu ser. Não estou só, mas sinto-me só É a solidão que permeia No instante que passa No momento que existo sem você!
Agna é menina Gustavo Bertoche Filósofo Clínico Rio de Janeiro/RJ Agna, portanto, é uma menina. Surpreende-se com o mundo - e com ela mesma. Haverá diferença entre o mundo que Agna vê e a própria Agna ? Não vê ela o mundo com seus olhos ? Agna tem dúvidas: não sabe se ela é um ser-no-mundo ou se o mundo é um ser-em-Agna. Existirá de fato ? A leitora sabe a resposta. Agna é um ser-no-mundo, porque é uma invenção da pobre alma que escreveu este livro. A dúvida de Agna não tem sentido. Uma outra leitora, que sabes superficial como não és (te sei profunda), diria talvez ser Agna um não-ser - um fruto da imaginação de um autor louco. Não responda à outra leitora que sabes que um ser imaginado é um ser real, um ser mais real até do que o que é real, um ser que é real em sua própria e específica realidade - é um ser super-real, um ser surreal. Sabes que a palavra surreal é a equivalente francesa de super-real, e sabes que o super-homem é exatamente o homem que vive na realidade mai
Todos falam mal de todos Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Por que todos falam mal de todos? Esta é uma pergunta que não cala. Constantemente me perguntam com ansiedade se falar do outro é instintivo ou aprendido. Fico num beco sem saída, pois a cada dia mais compreendo que não existe resposta certa ou verdadeira. As questões têm vários ângulos e normalmente pegamos um só ângulo, o tomamos como um todo, o reduzindo a uma reposta, nos arvorando de uma saber poder equivocado. Quem pergunta quer uma resposta. No caso desta pergunta a coisa fica mais feia, pois o mal estar de se perceber no centro do julgamento do outro é profundamente incomodativo. Falar do outro é fácil, mas se sentir alvo de crítica é muito ruim. Vamos pegar uma vertente psicológica e refleti-la filosoficamente. Começando co uma dúvida: - Por que o outro nos incomoda a ponto de falarmos mal dele? Projeção da sombra? Inveja? Competição? E muito mais questões subjetivas. Que

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