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*Entre uns e outros “Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.” Fernando Pessoas A atuação cotidiana de cada um pluraliza sua estrutura entre uns e outros. Mesmo quando não perceba esse fenômeno tão próximo, segue refém de seus encantos ou dissabores. Instantes por onde os personagens se multiplicam, em nuances de um espetáculo quase imperceptível. No discurso da historicidade, os inéditos costumam se apresentar como algo recém chegado da memória, sensação de estranheza ou na invenção de termos a própria pessoa. Querer corrigir essas singulares narrativas pode desmerecer a semiose como anúncio. Faceta da subjetividade a permanecer insignificante, não fora o caos diante de si. Os arranjos de ser incompreensível, agenda traços do mesmo na interseção com os outros. Percursos pelos refúgios da intencionalidade, até então, subversivos ao seu autor. A
A Ditadura da Razão Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC Houve uma época conhecida como medieval em que a filosofia diminuiu e alguns filósofos até deixaram de fazer os questionamentos tradicionais: Quem Somos, De Onde Viemos, Para Onde Vamos. Nessa época, a principal ocupação dos filósofos era responder a pergunta fundamental que a ciência se propunha: Pra que? Não bastava conhecer, imaginar, sentir... Era preciso responder a que fim cada objeto, ser vivo, planetas e tudo mais se destinava, para que serviam. Assim, os filósofos medievais passaram a se empenhar para dar respostas às autoridades. Inserido nesse contexto, houve um homem conhecido como Kepler, nascido em Wurttemberg, atual Alemanha, que dedicou toda a sua vida a astronomia. Para Kepler, Deus não havia colocado os planetas daquele jeito no céu por acaso. Ele escreveu sua teoria acreditando que Deus era um grande Músico Geômetra e as regularidades matemáticas dos movimentos dos astros podiam ser decifrada
Convite para exposição artística Marilda Hill Maestrini Artista Plástica e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG "O som feminino do universo" Inauguração: 18/08/2010 às 20hs Local: Galeria Renato de Almeida no Centro Cultural Pró-música em Juiz de Fora/MG. Parceria: Pró-música e TV Alterosa. A abertura da exposição contará com a participação especial de Glaucux Linx, saxofonista internacional, o coral inclusivo Cecília Meirelles, coordenado por Cristina Hill Fávero e a exibição do vídeo: "matriarcado de Pindorama", realizado pelo núcleo de subjetividade e cultura da UFJF - coordenação: Denise Maurano.
A mulher que se divorciou de si mesma Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica A constituição de 1988 facultou a dissolução do casamento civil após separação judicial por mais de um ano. Mas antes disso, em 1977, já havia uma regulamentação. Naquela época, nas cidades de porte médio o divórcio era tido com reservas pela maioria e todo o modo como o processo acontecia facilmente descambava para o escândalo. Hoje, a situação é tão outra que em alguns círculos alguém que fique casado por mais de 10 anos deve estar com algum problema e é necessário que se investigue o que deu errado em tal casamento. Porém, há outras formas de divórcio. Um deles é o divórcio de si mesmo. Pode acontecer com pessoas que inventaram ou que descobriram que não têm nada a ver com elas mesmas, que não se suportam, e que não vão levar as coisas longe o bastante para terem um fim semelhante ao de Nietzsche, que padeceu de um colapso nas ruas de Turim. No Hospital de Caridade, na capital c
Café Filosófico - convite Com Will Goya Filósofo Clínico Goiânia/GO Data: 15/08/2010 Horário: 17:00 Local: Bolshoi Pub O Café Filosófico é um evento quinzenal, aberto ao público, e que tem por objetivo promover discussões e debates de temas filosóficos associados ao dia-a-dia, como: violência, amor, ética, depressão, entre outros. Neste primeiro encontro no Bolshoi, o tema será: Ética e Política: É Possível Um Sem O Outro?, com participação dos professores Prof. FC. Will Goya - mestre em filosofia política (1996-UFG) filósofo clínico (2002-Inst. Packter/RS); Prof. Luiz Signates (UFG), jornalista e especialista em políticas públicas (1998-UFG), mestre (1998-UNB), doutor (USP-2001) e pós-doutor (2009-UNISINOS) em ciências da comunicação; Marina Sant’Anna, advogada, ex-vereadora e política atuante há muitos anos em Goiânia. Ingresso: 2 kg de alimento não-perecível (exceto fubá, sal e farinha)
Palhaço ou robô ? Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Podemos escolher nosso caminhar, afinal somos livres. Ou não somos? O Palhaço se solta na vida. Ri e encontra a vida existente em todos que passam por seu caminho. Palhaço é presença:- Aqui estou e sou como sou! Corpo pleno no gozo simples da entrega. Respiração intensa no sentir tudo. Chora e ri. Brinca e briga. Dá piruetas e não se entrega ao sistema. Sua ironia é uma crítica profunda a loucura deste mundo cada vez mais inumano. O Palhaço cria , inventa, celebra. Dá a mão no compartilhar e aceitar a singularidade de cada um. Respeita e acolhe. Chora junto. Ri junto. Braços abertos. Redenção. Robô é máquina, apertador de parafusos. Ação sem pensar. Pura repetição. Xérox. Poder e competição. Não está nem aí para os outros. Outros são coisas a serem usados e explorados. Vaidade e orgulho. Imagem da aparência. Coração de lata. Diz amém sem saber o porque e para que. Excessos e compulsão. Nem a
É dando que se recebe! Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Sou prostituta da existência Quanto + dou + quero dar Vivo vidas que recebo Bordel de almas Confissões veladas Alguns vinténs Orgias totais...
A diferença é um Universo Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Entrevista concedida a Revista DOC – Gestão em Saúde, março/abril 2009- www.revistadoc.com.br 1) Um consultório é como uma pequena empresa. Quais são as principais características e diferenças que devem ser observadas? Para gerenciar e conduzir bem um consultório, não basta ser um excelente médico, é necessário assumir também uma posição de empresário, controlando todas as atividades que envolvam o dia-a-dia. Fluxo de caixa, qualidade do atendimento, divulgação, informática, enfim. Esta não é uma tarefa fácil, principalmente para o médico que teve sua formação acadêmica direcionada para diagnosticar e tratar doenças. Na ânsia de se tornar competitivo podem ocorrer estratégias equivocadas que envolvam justamente a negação de todo o aprendizado médico. Um dos erros mais clássicos é confundir paciente com cliente. Desde o estacionamento até a porta de entrada da sala do médico, o consultório deve
Olá Convido a todos para a 1ª aula do curso de extensão "Filosofia Clínica e Espiritualidade", dia 11Ago2010, às 19h00. (quarta-feira). A primeira aula é gratuita e as orientações quanto a matrícula será fornecida no dia, no Centro Universitário Moura Lacerda. O curso será ministrado pelo criador da Filosofia Clínica: "Professor Lúcio Packter". Um abraço. Florivaldo Garcia. Filósofo Clínico Ribeirão Preto/SP SINOPSE DO CURSO O curso de extensão "Filosofia Clínica e espiritualidade" propiciará uma idéia geral do funcionamento da Filosofia Clínica e sua relação com as diversas formas de espiritualidade, contextualizando a prática na história do sujeito. Filosofia Clínica e Espiritualidade Conteúdo programático e agenda do curso AGOSTO 11, quarta.......... Ribeirão Preto O funcionamento da Filosofia Clínica. Definição de Espiritualidade. SETEMBRO 08, quarta............ Ribeirão Preto Origens e desenvolvimento da Espiritualidade
Lá vem Maria Olympia São João del Rei/MG Vem cedinho de trás das montanhas Lá o sol acorda Vem pela vereda Trouxa de roupa na cabeça No tornozelo um pano branco amarrado Cobre uma ferida antiga Volta no fim do dia Nova trouxa na cabeça Percorro o caminho de Maria No topo da montanha Avisto uma casinha no grotão Plantas e flores coloridas Cerca de bambu e velho portão de madeira Na porta da cozinha Tripé de ferro com panelas penduradas Panelas estrelas Mineiramente peço um copo d'água Água da mina cristalina A casa da Maria Pequenina com tijolos avista Telhas cerâmica e chão batido Fogão a lenha Brasas para alimentar o ferro de passar roupa Maria conta histórias...
Navegar ou Naufragar Wilson Barbosa Filósofo Clínico Goiânia/GO Desde a década de 90, aproximadamente, os centros de tecnologias, os laboratórios de informática, vem sendo uma realidade dentro das escolas públicas brasileiras. De lá para cá, as discussões de se encontrar os melhores mecanismos de ensino/aprendizagem, consoante ao uso das tecnologias, vêm ganhando espaço cada vez maior junto aos pedagogos, técnicos e especialistas em geral. No tocante ao uso do computador, devemos manter cautela em determinados aspectos, sem contudo,coibir o aluno de "mergulhar" em um oceano de informações, a internet. A atitude do professor, indubitavelmente, deve ser a de fornecer um ambiente que favoreça o máximo possível de informação e aprendizagem à seus alunos e em nenhum momento da história da educação houve tão expressiva oportunidade de informação e aprendizado quanto o momento em que vivemos, a saber, com laboratórios de informática conectados à rede. Na outra ponta da
A menina no espelho da velha Lisete Silvio Filósofa Clínica São Paulo/SP Tenho um par de olhos e um de ouvidos Um olho e um ouvido já viram e ouviram mais que o suportável Agora, só contemplam e ouvem ecos Os outros dois nasceram noutro dia Estão sempre novinhos em folha O olho busca atrás de todo horizonte O ouvido, atento, busca o inaudível No meio disso tudo Um cérebro e um coração Ora, correm para acudir um lado Ora, vão socorrer o outro Em ambos lado vêem justeza Pois dos dois saltam razões E ficam confusamente correndo A qual dar mais atenções? Nesse imbróglio de nascença Vem a menina Vem a velha E quando ambas se contemplam A menina no espelho da velha Apura-se enquanto é tempo Já a velha, bem, a velha no espelho da menina se olha E vê a outra como à uma filha Entende todos seus delírios seus sonhos e arremessos Com um sorriso pequeno Pisca um olho complacente -Isso tudo já conheço...
Coisas que significam outras coisas Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC Na colina tinha uma bica d’água onde agricultores serviam-se dela e saciavam a sede. Então, uma gruta de pedra foi erguida e dentro dela uma imagem da Santa colocada, agora aquela água virou água benta e milagrosa. Será que verdadeiramente ela é milagrosa? Tomo um copo d’água, a água mata a minha sede. Não me pergunto se a água é verdadeira, ela apenas é cristalina, fria... O fogo é o fogo e ele significa apenas fogo, significa a si mesmo. Ele aquece, ele ilumina, ele queima. Perguntar se ele é verdadeiro não faz sentido. Assim como a flor é uma flor, o máximo que posso perguntar é se ela é perfumada, se ela é bela... Aquela água da torneira clorificada torna-se benta se colocada num cântaro no altar da gruta, assim como a flor pode ser uma confissão de amor ou até uma afirmação de saudade, se jogada sobre uma sepultura. O fogo torna-se símbolo sagrado nas velas dos altares e nas piras olímpicas.
PARÁGRAFOS Flávio Sobreiro Filósofo Clínico São Paulo/SP Os caminhos de nossa vida são sempre pontos de partida nunca de chegada chegada tem tramas de ponto final e somos seres chamados a recomeçar sempre a cada novo instante a cada nova manhã a cada novo pôr-do-sol sempre caminhar porém sem esquecer de que um caminho nunca é trilhado na solidão ele é partilhado nas experiências de vidas que sempre se encontram e recomeçam e por isso mesmo acreditam que por de trás de cada curva da estrada da vida se encontra escondida uma nova paisagem a ser descoberta um novo sorriso a ser desvendado um novo olhar a ser admirado em cada recomeço encontramos novas chances de aprendermos com erros passados que se tornaram pontos finais e desejam se tornar parágrafos de novas histórias com novas possibilidades de se tornarem frases inéditas de vidas que decidiram apostar no recomeço de amarem um pouco mais a si mesmos e ao próximo em cada ponto final de nossa hi

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