Amar o próximo como a si mesmo Roberto Calvet Filósofo Clínico Rio de Janeiro/RJ A Filosofia Clínica, ao abordar um pensamento como este, não vai buscar o significado universal destes termos; pelo contrário, na fala de quem profere tais palavras, vai entender o que é amar para esta pessoa, como ela se relaciona (interseção) com o próximo, o que ela pensa de si mesmo. Existem nesta frase três elementos que, conforme a representação que cada pessoa tem de mundo, podem gerar ações, comportamentos e sentimentos os mais diversos. Eu não sei, a princípio, como você se ama para querer o seu amor. Eu não sei o que é amar para você. Também não sei como você se vê ou como vê o mundo. Ser alvo desta sentença, amar ao próximo como a si mesmo, dependendo de como são essas três coisas para você (amar, o próximo, si mesmo) pode ser algo maravilhoso, mas também pode ser uma tremenda agressão se os significados forem diferentes para mim. Estes são os cuidados que o filósofo clínico tem quando
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