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LUA Dayde Zavarise Porto Alegre/RS Lua que transparece tão plácida, Ainda guardo em minh'alma; O amor antigo dos românticos, Fazendo de você, infinita poesia. Tenho-a como companheira, Mulher altiva e imponente. Você faz brilhar luminosamente, Afastando de mim, meu triste pensamento. Não só de mim, internamente, Seu fulgor vem trazer. Mas como um grande candeeiro, Ilumina o caminhar do nosso viver. O meu coração clama, Pela doce criatura. Das negras e plenas noites, Da rotina do meu dia-a-dia. Ainda a tenho no peito formosura, Qual os grandes poetas de antigamente. Meu olhar para você, nunca foi Ciência, Só tenho um olhar: o da inocência! Que missão a sua, oh, Lua! Aquela de sempre estar presente. Alguns momentos que me pesam, Tornam-me leves diante do seu pensamento. Você marca um Tempo, oh, querida, O Tempo de sempre anunciar: Quão bom e sereno Tempo! Você diz: comigo pode co
Os sinais do caminho Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Breno cuidou tanto os sinais que esqueceu da estrada. Percorreu todo o trajeto e quando terminou sabia exatamente que tinha terminado porque tinha lido na última placa, metros antes. Alcina viveu a estrada, os sinais eram apenas referências, instruções sobre cuidados. Avistou Breno diversas vezes, mas este nunca a viu. Afonso povoou a jornada com sinais contraditórios. Acabou atrapalhado, mas não sabia direito com o que, uma vez que um sinal lhe avisava que tudo estava bem, calçadas abertas. Clóvis nunca viu qualquer sinal, sempre guiou pelo curso que se abria diante de seus olhos, viajou bem, chegou em paz; diferente do que houve com Evaristo, que também ignorava os sinais, e acabou precocemente sua andança em uma bifurcação acentuada à esquerda. Gunter vinha atrás de Clóvis e de Evaristo, cuidou as coisas, cuidou ambos, tornou-se um especialista na evolução de Clóvis e de Evaristo, mas pouco sabia de si me
Resenha [imaginária] para um livro [imaginário] intitulado [imaginariamente]: "O cérebro-espírito na educação" Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Vazios Espirituais é o título do novo livro da filósofa e pesquisadora Maria Campos, que saiu recentemente pela Editora NADA. Nesta obra a autora faz uma análise crítica sobre: “mortes existenciais” originadas pelo massivo uso de drogas como Ritalina, impostas aos jovens identificados como portadores de déficit de atenção e hiperatividade. O texto inovador, escrito em forma de metáforas, apresenta um assunto polêmico e faz um alerta a pais, professores e alunos sobre o uso indiscriminado dessas substâncias. Salienta que: “A ‘mansidão’ de um aluno considerado com déficit de atenção, não quer dizer necessariamente que não tenha um poder incrível de pensamento. E que o ‘agitado’ hiperativo não seja inventivo, criativo à sua maneira, mesmo que não suporte mais copiar lições e ficar obrigatoriamente sentado”. Cada
AMO Olympia Filósofa Clínica São João del Rei/MG TERRA E ÁGUA. SOL E SOMBRA. SOM E SILÊNCIO. CRIANÇA E VELHO. VENTO E CHUVA. POEIRA E MATO. PÁSSARO E CANTO. TRILHAS E FLÔRES. ESTOU INDO... LUGAR? NÃO SEI...
Por um momento Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Talvez em algum lugar deste universo infinito haja um planeta dos nossos sonhos. Onde pessoas se amem por amar. Respeitem- se naturalmente. Sirvam- se mutuamente. Confiem simplesmente. Vivam eternamente. Talvez por um momento o tempo e espaço se una paralizando a existência, fundindo o nada e o todo, pausa em profundo silêncio. E se a vida não passa de um sonho? Criamos por um instante o agora. Será que existimos ou não somos um suspiro de Deus? Por um momento o tudo pode se transformar em nada e o nada em tudo. Incrível mistério que nenhuma filosofia,teologia ou ciência pode explicar por mais que se façam teorias. E vamos navegando por mares cósmicos como avatares, brincando de deuses. Por um momento esquecemos de tudo ou nos lembramos do que se foi. Só o agora existe entre o inspirar e expirar. Ins-pira. Res-pira. Ex- pira. Pira, fogo divino, luz da consciência. Razão libertadora.

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