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“O Mundo é a Minha Representação” Com estas palavras o Filósofo Arthur Schopenhauer inicia a sua obra: O Mundo como Vontade e Representação. Este será o tema do nosso próximo Café Filosófico, que terá como convidada especial a Filósofa com Pós- graduação em Filosofia Clínica Eliani Garcez Nedel. As professoras Isolda Bacchi Menezes e Vera Lucia Leandro farão uma aproximação da obra de Schopenhauer com a Filosofia Clínica. Data: 25 de Setembro de 2010 (Sábado) Horário: das 15h às 16h30min Local: Instituto Packter – Av. Cel. Lucas de Oliveira, 1937 Sala 303 Porto Alegre – RS ENTRADA FRANCA Informações: (51) 3330-6634 c/Aninha 98655097 c/ Isolda 98968172 c/ Vera institutopackter@terra.com.br
Convidamos os leitores para o lançamento do livro “Um Caminho Para Viver Melhor – A Filosofia ao Alcance de Todos”, bate-papo e sessão de autógrafos com o autor prof. Ivo José Triches. Data: 15/09/2010 (Quarta-feira) Horário: 19h30 Local: Beiramar Shopping (Piso Joaquina, lojas 247 e 248) Rua: Bocaiúva, nº 2468 - Centro Florianópolis - SC Atenciosamente, Associação Catarinense de Filosofia Clínica
Convite: Venha participar do grupo de estudos que acontece às sextas-feiras no Instituto Packter. Encontro voltado para leituras e troca de experiências em consultório. Local: Instituto Packter Horário: 17-18:30hs Pré-requisito: estudantes e formados em Filosofia Clínica. Atenciosamente, Ana Cristina da Conceição Filósofa Clínica Porto Alegre/RS
Eu ou minha roupa? Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Num mundo em que se previlegia a imagem fica difícil falar do Ser. Mas, vamos lá. Sinto todos os dias na clínica a angústia de muitos quando o assunto é corpo e imagem. A maioria não está satisfeita com sua própria imagem e preocupada com o que os outros vão dizer. O corpo dessacralizado, desalmado fixa na forma idealizada. A consequência é a frustração e infelicidade. O modelo da medida perfeita, do cabelo chapinha, da roupa da vitrine, da maquiagem da Tv, dentre outras coisas, tomam as mentes distantes de sua própria identidade. O que importa é seguir os padrões estabelecidos pelo hipercapitalismo que comanda o consumo. As pessoas viram coisas, objetos de troca. O Ser como se é virou utopia. Ser um Chaplin não tem mais valor. Escolher o que se gosta ficou fora de moda. O homem massa segue os ditames dos que se arvoram donos do saber. E o corpo abandonado chora do descaso e rejeição daque
Quando evitar um problema significa resolver Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Há questões na vida construídas de tal forma que a abordagem direta se torna inviável. Exemplo: a pessoa perdeu alguém que ama e tratar diretamente desta perda é insuportável para a pessoa. Não existe um modo direto e óbvio de tocar no assunto com ela. No consultório esta manifestação aparece de vez em quando. Assim como alguém que danificou a pele e não suporta um toque direto sobre ela, há quem tenha se magoado na malha intelectiva de tal modo que não pode mais falar ou pensar sobre o que houve. Em Filosofia Clínica estudamos caminhos para a consideração deste fenômeno. Pesquisamos desde a natureza até os encaminhamentos do assunto. Verificamos se de fato é necessário lidar com isso, se não é o caso de deixarmos de lado; verificamos se não é somente um sintoma de alguém anterior que merece maior consideração. Damos atenção aos conteúdos da historicidade de vida da pessoa até o apareci
Estéticas da desconstrução* "A poesia é de certo uma loucura, (...)É um defeito no cérebro (...) É um grande favor, é muita esmola Dizer-lhes bravo! À inspiração divina, e, quando tremem de miséria e fome, dar-lhes um leito no hospital dos loucos..." Álvares de Azevedo Rainer Maria Rilke inicia em 1898, aos 23 anos, os escritos do "Diário de Florença", por sugestão de Lou Andréas-Salomé. O inevitável viria depois: uma declaração de amor à vida e à beleza. Quiçá tradução de maior alcance na insinuação plural contida na descrição dos jardins, ruelas e esculturas. Nas páginas iniciais o poeta já busca estabelecer pontos de contato com o coração da musa. Diz sua poesia: "Minha alegria permanece impessoal e sem brilho, enquanto dela não participares como confidente - ao menos por intermédio de alguma anotação íntima e sincera sobre esta alegria em um livro que te pertence". Entrelinhas de embriaguez no agridoce veneno da paixão. Muitas doses depoi
CASAMENTO DESCARTÁVEL Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS “Eu os declaro marido e mulher até que a morte os separe”. Religiosos de todas as crenças, espalhados pelo mundo e por toda a história repetiram e repetem esta declaração na celebração de união entre dois amantes. As estatísticas estão ai para mostrar que mais da metade dos casais não cumprem estes votos. Mas nem sempre foi assim, casamentos costumavam durar por toda a vida. Durante quase toda a história da humanidade, as pessoas morriam antes de completar 30 anos de idade. Assim, casamentos tinham uma duração máxima de quinze anos, ou seja, quase toda uma vida. Quando as pessoas não morriam por doença, as guerras faziam sua parte, deixando viúvas jovens e crianças órfãs. Além disso, o respeito pela religião e pela opinião alheia era muito grande, poucos ousavam desafiar os Deuses e a sociedade cometendo o pecado de dissolver um casamento. Mesmo com relacionamentos amorosos emocionalmente arruinados,

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