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Sob a lua de Positano Rosangela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Da Itália A poesia esta solta no ar. Todos os deuses descerem do Olimpo para celebrar a vida nesta Costa Malfitana no outono que se aproxima. A lua refletida no mar se faz admirada pelas casas presas as montanhas. Parece que Urano se hospedou no litoral trazendo as estrelas para enfeitar o chao. Sua filha Afrodite navega sob a concha guiada pelas bacantes. Dioniso aplaude tomando o mais delicioso vinho. Eta vida boa e bela! Chronos dorme e Kairos cochila. A pausa aquieta minha alma em festa. A razão observa aprovando a musica da emoção. E a lua no céu brilha. Meu coração tranqüilo e feliz perpassa a ultima semana. Netuno na Fontana de Trevi doma os dois cavalos para não perder a festa. Na Praça Navona, Bernini deu vida aos rios Nilo, Danúbio... Na Capela Sistina Miguelangelo pintou os últimos traços no teto e Rafael assisteu ao dialogo de Platão e Aristóteles na Academia de Atenas pintando o afresco com
Quem são os verdadeiros artistas? Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Cada vez que o circo chegava à cidade era uma festa. Esperava a semana inteira pelo domingo para ver os palhaços, trapezistas, mágicos. Lembro até hoje da lona suja e rasgada, das cadeiras e arquibancadas de madeira, da serragem misturada com o barro do chão, do cheiro do leão, do urso, dos macacos... Vibrava e achava sensacional quando anunciavam o domador espanhol Antonio Sanchez, o equilibrista chinês William Wu e a dançarina francesa Margot Delamour, verdadeiros artistas que colocavam a cabeça dentro da boca do leão, andavam em cordas nas alturas, tudo meio improvisado, sem grande segurança, mas com um fascínio impressionante. Hoje o circo mudou. A referência é o Cirque Du Soleil, onde espetáculos são realizados em teatros com poltronas luxuosas, artistas internacionais mascarados e sem identificação, ausência de animais, ingressos pouco acessíveis à população de baixa renda e ten
Antropocentrismo Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC Você já deve ter visto na internet vídeos mostrando igrejas de Meteora, na Grécia, a estação de Ski Aguille Du Midi na França e outros monumentos espalhados pelo planeta. São palácios, templos construídos estrategicamente em locais altos, no topo, no “top of mind”. E o que isso tem a ver com Antropocentrismo? Antropocentrismo vem do grego Anthropos + Kentron, ou seja “humano” + “centro”. Conceitualmente, pode-se dizer que aqui se considera que a humanidade deve permanecer no centro dos entendimentos dos humanos, ou então, que o universo deve ser avaliado de acordo com sua relação com o homem. Resumindo: O homem no centro das atenções. Sabe-se que o termo Antropocentrismo vem do renascimento em contraposição ao suposto Teocentrismo da idade média. A transição da cultura medieval à moderna é frequentemente vista como passagem de uma perspectiva filosófica e cultural centrada em Deus a outra centrada no homem, com algum
*Alquimias "Já lhe disse que os novos videntes acreditam que os nossos sentidos são capazes de detectar qualquer coisa. Acreditam nisso porque vêem que a posição do ponto de aglutinação é o que dita o que nossos sentidos percebem. Se o ponto de aglutinação alinha emanações no interior do casulo em uma posição diferente da normal, os sentidos humanos percebem de maneiras inconcebíveis." Carlos Castañeda. Originais formas insinuam-se por entre as perspectivas do olhar. Vislumbres no esboço entrelinhas do querer-dizer contido na imagem. Interrogação reflexiva das intencionalidades em descobrir os dialetos da semiose visual. Inexplicáveis contextos podem constituir-se a partir da admiração ingênua dessas arquiteturas do mundo. Revelação em novas cores na simbologia mediadora dos pontos de vista. Esses refúgios apreciam a exótica alegoria das figurações, para, com elas, desnudar expressões de raridade. Manifestação das texturas na indecisão tênue de incontáveis significad
Pequeno Ensaio Literário sobre Poemas Filosóficos[1] Will Goya Filósofo clínico Goiânia/GO O mundo está escrito, ou por escrever. Enquanto pensamos, somos todos prisioneiros da linguagem, e apenas livres para nos expressar através dela. Além disso, nem um só pensamento, nada pode ser dito. Até a morte, a recusa... e o silêncio proposital nos instruem, comunicam suas intenções. Entretanto, se há quem expresse apenas seu dogma, seu eu e sua solidão, há quem deseje o diálogo, todas as formas de “escuta”, de respeito e proximidade. Quem prefira a escrita, a literatura, faz da liberdade uma palavra, um jogo de entendimentos entre signos e sintaxes, e está obrigado a nela pôr um significado para o leitor através de muitas outras palavras; obrigado a encontrar na gramática, na semântica, em toda a cultura, o que só os cultos entenderão. A palavra escrita só encontra sentido quando se casa consigo mesma. O mundo não tem sentido, apenas existe. Uma maçã é 1 maçã,
O mundo é representação nossa. Rosangela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Chegou meu tempo sabático. Não levo livros, nem expectativas, vou com minha alma em festa. Sei que vou admirar o que for acontecendo, sem julgamentos...apenas percepcionando e sentindo o que há de sagrado. Gostar ou não gostar do lugar escolhido só dependerá de mim e de minhas representaçōes. Ou projeto minhas sombras e critico tudo ou olho com meu Self e vejo a beleza em cada detalhe. O mundo não tem culpa do meu estado interior. Mas, agora posso escolher o que ver. O que eu vejo me olha. E lá vou eu, sem medo de ser feliz. Grata por tudo que a vida traz. Fico a pensar em quanta felicidade perdida no controlar, no queixar, no esperar, no idealizar, no complicar. E a vida acontece sem dar a mínima para o passado e o futuro, ela acontece no agora, no sempre agora. Nossa tagarelice interna é que faz a confusão. Por ter consciência de minhas imperfeiçōes, sei que posso projetar
Filosofia Clínica e algumas considerações sobre vivências. Bruno Packter Filósofo Clínico Florianópolis/SC Algumas pessoas vivem tracionadas na família, na sociedade, no trabalho de muitas maneiras. Quantas pessoas não têm, às vezes, em casa um familiar: um irmão, uma irmã que é usuário de drogas e que dá tantos problemas. Isso é muito mais próximo da família que se vive, do que propriamente uma alegoria na qual, muitas vezes, a gente acredita e se machuca, se magoa fortemente por conta dessas questões. O que fazer a respeito disso, quais as orientações, quais os encaminhamentos a respeito das relações? Na minha opinião, cada um de nós tem seus problemas em casa, nas relações e não há nada de errado com isso, é assim mesmo que as coisas funcionam. Existem outras opiniões bem diferentes. Como agir com os problemas que a gente tem de fato pra dentro de nossa casa, com os nossos amigos, com as pessoas que nos cercam? Quantas pessoas já estiveram nesta situação, quantos já che

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