O Relógio e o Tempo Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC Para os filósofos há duas formas de medir o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números: matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Foram eles que fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. E o deus Cronos. A outra forma foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendário e relógios. Para esses, a vida só pode ser marcada com a vida. No livro bíblico Cântico dos Cânticos os amantes marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas, sabemos que chegou o outono. Os ipês rosas e amarelos anunciam o inverno. Às vezes fico a pensar: qual é a magia que informa os ipês, todos eles, em diferentes lugares, que é hora de perder as folhas e florescer? Aqui entra o deus Cairos. A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. Já nesse outro modo de medir, o tempo do
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