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Uma Página em Branco Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC “O homem é a única criatura que se recusa a ser o que ela é”. Albert Camus. Quando meus filhos eram crianças eu assisti Castelo Ra-tim-bum, onde o garoto Stradivarius recebe um livro em branco e irá usar sua imaginação para escrever sua história, suas magias. Há um filósofo brasileiro que eu admiro muito que se chama Rubem Alves. Para mim, uma de suas maiores obras é o livro “O que é Religião”?. Que trata também desse assunto. Vamos ao assunto: “Então a vespa caçadora sai em busca de uma aranha, luta com ela, pica-a, paralisa-a, arrastando-a então para seu ninho. Ali deposita seus ovos e morre. Tempos depois, as larvas nascerão e se alimentarão da carne fresca da aranha imóvel. Crescerão e sem haver tomado lições ou frequentado escolas, um dia ouvirão a voz silenciosa da sabedoria que habita seus corpos há milhares de anos:” chegou a hora, é necessário buscar uma aranha”. Os pintassilvos cantam hoje como canta
Grávidos de Deus Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Somos pertencentes a este universo infinito. Pó de estrelas. Somos e estamos. Somos divinos e estamos humanos. Por isto grávidos de Deus. Esta consciência nos traz harmonia diante todos os conflitos existenciais. O natal está chegando, tempo de parir o Si Mesmo, a criança divina que nos habita. Hora de refletir sobre nossas possibilidades infinitas. Hora de deletar vicios e agendanentos. Hora de desapegar das tagarelices mentais. Tempo de mergulhar profundo na alma e encontrar a fonte de luz. Pare um pouco... Inspire e expire... Assim lentamente a serenidade vai chegando. Observe. Apenas observe. As estrelas brilham na árvore da vida. Os sinos anunciam.... Gestar é simplesmente estar aberto a receber um outro. Só que o outro que vai nascer é o Cristo interno, o ser consciente e luminoso que nos habita e no dia a dia esquecemos que Somos. Prepare-se a festa é de cada um de nó
Liberdade? Como assim!!!? Floriza Maria Neves Veras Filósofa Clínica Teresina/PI Existe algo mais controverso na nossa contemporaneidade do que o exercício da liberdade? A primeira das dúvidas: Sou livre? A seguir inúmeras delas: Livre em relação a quê? Livre em relação a quem? Qual o meu parâmetro de liberdade? Eu fui livre para escolhê-lo? Como eu o reconheci para poder escolhê-lo? O que o outro faz dentro do meu conceito de liberdade? Quem o colocou ali? (a pergunta é porque, segundo consta, o outro além de fazer parte dela também é minha responsabilidade) Quem disse que eu quero ou devo ser livre? Isso é bom ou é mau? É fácil ser livre? Quem julga a justeza de minha liberdade? Ah! Aonde me leva essa liberdade? Será ela um fim ou um meio? Para quem? Será ela finita como eu? (se minha liberdade interfere e gera desdobramentos no outro, isso pode extrapolar minha finitude). Eu responsável pela liberdade do outro? Será o outro também livre? Minha mente fervilha de tanto
Fragmentos filosóficos delirantes V* "O sonhador, em seu devaneio sem limite nem reserva, se entrega de corpo e alma à imagem que acaba de encantá-lo." "Pois o alquimista é um sonhador que quer, que goza em querer, que se magnifica no seu 'querer grande'. Ao invocar o ouro - esse ouro que vai nascer no subterrâneo do sonhador -, o alquimista pede ao ouro, como outrora se pedia a Indra, para "criar vigor". E é assim que o devaneio alquimista determina um psiquismo vigoroso." "O sonhador escuta já os sons da palavra escrita. Um autor, não lembro quem, dizia que o bico da pena era um órgão do cérebro." "Como pode um homem, apesar da vida, tornar-se poeta ?" "O devaneio nos põe em estado de alma nascente." * Gaston Bachelard

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