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O que os outros fazem com nossa saúde Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS A política de saúde pública brasileira ainda não completou cem anos. Antes dos anos 30 quem prestava assistência aos pobres e indigentes eram instituições de caridade e filantrópicas, as famosas “Santa Casas”, ficando sob responsabilidade governamental as eventuais campanhas sanitárias e os asilos para doentes mentais, tuberculosos e leprosos. A partir de 1930 foi implantada a Previdência Social através de seis institutos que ficaram responsáveis pela assistência médica, aposentadoria e pensões para a maioria das categorias de trabalhadores públicos e privados, bem como para seus familiares. Mais tarde, em 1966, foram unificados sob o nome de Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, trocando o nome para Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS em 1990. Durante as primeiras décadas, o sistema público de saúde funcionou razoavelmente bem, porém a partir dos anos 60 não c
Coragem e ação Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Experienciar. Viver cada minuto como se fosse o único. Abrir- se para o vir-a-ser. Enfrentamento diante os múltiplos desafios. Tentar. Permitir-se perder. Aprender. Romper obstáculos. Tremer. Gozar. Ser. ... E o medo? O que fazer com ele. Observar. Enfrentar. Desafiar. Mergulhar fundo nele. Quer coragem maior? O medo está ai. Ou ele lhe engole ou você o devora. Escolha. Ser herói ou perdedor. Ação gera transformação. Deixe o coração bater. Use a adrenalina. Viva. Afinal, cada dia é um milagre.
Estradas de Minas. Olympia São João del Rei/MG Estrada de terra Caminhos estreitos Motoristas ao se avistarem Diminuem a marcha Os carros ficam paralelos Bom dia!
Quem precisa de terapia? Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Exames, como o da Escola Paulista de Medicina, que procuram evidenciar o tipo de patologia mental que acomete o indivíduo, ou quem o avalia, mostram muito a ideologia que tantas vezes - de outra maneira - não se constata. O que faz alguém precisar de terapia? (Pergunta capciosa que traz em si mesma uma petição de princípio). Por exemplo: sentir inveja de um conhecido só porque ele tem algo que você gostaria de possuir para, ao ter, confessar que não era nada daquilo, é um indício? Ou pensar que se é menos do que os outros, mesmo tendo a convicção de que no fundo se é mais, por qualquer motivo, como saber empilhar o lixo divinamente? Claro que, se houver exagero, como querer fotografar o lixo ou querer guardá-lo em local seguro, isso atrairá a desconfiança de algum terapeuta, o que já acarreta risco de patologia iminente. Contar mentiras e ficar deprimido quando elas são deturpadas é provavelmente patológ
Fragmentos filosóficos delirantes XIII* "A loucura é a revolução permanente na vida de uma pessoa." "Razão e desrazão são ambas maneiras de conhecer. A loucura é uma maneira de conhecer, outro modo de exploração empírica dos mundos tanto 'interior' como 'exterior'. A razão para a exclusão e invalidação da loucura não é puramente médica, nem estritamente social. É, como tentarei demonstrar, política." "Para tratar a loucura não há outra arma senão a da nossa própria loucura. As qualificações profissionais fazem das suas próprias pretensões um absurdo imediato." "O futuro da loucura é o seu fim, a sua transformação numa criatividade universal que é o lugar perdido donde veio em primeiro lugar." "Não psiquiatria significa que o comportamento profundamente perturbador, incompreensível e 'louco' deve ser contido, incorporado na sociedade global e nela disseminado como uma fonte subversiva de criatividade, esponta
Fragmentos filosóficos delirantes XII* "A primeira verdade é que o mundo é como parece, e entretanto não é. Não é tão sólido e real como nossa percepção foi levada a crer, mas também não é uma miragem. O mundo é uma ilusão, como tem sido dito; ele é real por um lado, e irreal por outro. Preste muita atenção nisso, pois isso deve ser compreendido, e não simplesmente aceito. Nós percebemos. Isto é um fato concreto. Mas o que percebemos não é um fato concreto, porque aprendemos o que perceber." "É um dever do nagual procurar sempre maneiras melhores de explicar. O tempo muda todas as coisas, e cada novo nagual deve incorporar novas palavras, novas idéias, para descrever sua visão." "O que acontece às pessoas cujo ponto de aglutinação perde a rigidez ? - Se não são guerreiros, pensam que estão perdendo a razão - disse ele sorrindo. - Exatamente como você pensou que estava ficando louco em certa ocasião. Quando são guerreiros, sabem que ficarão loucos, mas es

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