Princípio da humildade Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Juiz de Fora/MG O que sei a respeito do partilhante numa consulta? Nada. Como poderei ajudá-lo? Não sei. Quanto tempo levará a clínica? Impossível concluir até que aconteça. O que posso definir a respeito do partilhante então? Nada. A grande incógnita não necessariamente significa impossibilidade de ação. Também não faz do filósofo clínico um inútil. A partir da abertura ao outro propiciado pelas instruções da Filosofia Clínica, o terapeuta torna-se um estudioso do partilhante e acaba aprendendo mais do que ensinando. O mistério do ser humano é sempre um desvelar do que sempre se vela. Sabemos muito pouco do muito que não sabemos. A incompreensibilidade da totalidade do que nos aparece é o reconhecimento de que estamos diante de alguém digno de imenso respeito. Quando os trabalhos iniciam no consultório, pouco se sabe. Quando termina, o pouco tornou-se, muitas vezes, suficiente para ajudar o partilhante no caminh
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