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O Continente Obscuro Jussara Hadadd Terapeuta Sexual e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG O apetite sexual é nato em cada um de nós, fazendo parte da característica de nossa personalidade, podendo ser desenvolvido ou reprimido dependendo do ambiente de criação. Na relação sexual, chegar ao orgasmo ainda é muito difícil para boa parte das mulheres. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo mostra que 18,2% das brasileiras são diagnosticadas anorgásmicas (ausência de orgasmo) e 5,2% tem algum tipo de inibição sexual, que aponta para problemas de excitação durante as relações sexuais Por que chegar ao clímax é assim tão difícil? O Psicológico é considerado o fator preponderante. A grande maioria dos diagnósticos de distúrbios sexuais é de natureza psicológica, social ou cultural. Somente 13% das pacientes têm problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por alguma doença. O orgasmo é uma experiência ao mesmo tempo psicológica e orgânica
Isso é assim para o outro! Rosemiro A. Sefstrom Filósofo Clínico Criciúma/SC Nos textos que escrevi até o momento, a base do discurso é perceber que o outro é um ser diferente, entender que quando estou em relação com outra pessoa preciso me despir das minhas verdades e assumir que o outro só pode ser entendido a partir dele mesmo. Mas, segundo algumas pessoas, isso não é assim tão fácil no dia-a-dia, uma vez que não temos tempo para conhecer cada pessoa. Até certo ponto é verdade, o cotidiano de contatos superficiais deixa de fora muito do que a pessoa é. No entanto, se estivermos falando de nossa família, quantas mães entendem que seu filho pensa, sente, intui, etc., diferente dela? Quantos pais entendem que o filho, mesmo tendo a mesma educação dos irmãos pensa diferente? Não serão poucos os pais que dizem saber que é assim mesmo e que precisamos compartilhar das ideias com os filhos para sabermos como eles vêem o mundo. Mas esquecem que quando chegarem ao mundo do filho,
Domingo Olympia Filósofa Clínica São João del Rei/MG Acordamos cedinho No embornal broa de fubá Cantil com café Canequinha de latinha Rumo à cidade vamos Temos o sol como companhia O sino chama os fiéis A missa vai começar Fiéis confessam lá na sacristia O Padre celebra a missa Recebemos o corpo de Cristo Indo para casa Sentamos debaixo da árvore frondosa Mamãe nos dá Naco de broa com café Semana boa!
Fragmentos filosóficos delirantes XLV* "As Águias imortais da Fantasia Deram-te as asas e a serenidade Para galgar, subir à Imensidade Onde o clarão de tantos sóis radia." "Lá, nas celestes regiões distantes, No fundo melancólico da Esfera, Nos caminhos da eterna Primavera Do amor, eis as estrelas palpitantes. Quantos mistérios andarão errantes, Quantas almas em busca de Quimera, Lá, das estrelas nessa paz austera Soluçarão, nos altos céus radiantes. Finas flores de pérolas e prata, Das estrelas serenas se desata Toda a caudal das ilusões insanas. Quem sabe, pelos tempos esquecidos, Se as estrelas não são os ais perdidos Das primitivas legiões humanas?!" * Cruz e Souza
Fragmentos filosóficos delirantes XLIV* "A missão de um cantador é de andar pelas estradas, levando a sua função nas rimas improvisadas. um menestrel dos abismos, das regiões assombradas, contra a forca negativa que arrasta a quem quer cair. um rei começa a rugir contra essa besta nociva, que habita em carne viva dentro de nós com furor, mas existe um defensor para defender o crente. some o leão com a semente e tens o destruidor prá falar de um cantador não bastam só teorias, nem medos nem fantasias exprimem o seu valor. ele não é um doutor, e nem mesmo tem posição. mas em qualquer reunião, quando canta o seu repente, o povo fica contente com a sua disposição. diz ele tantas histórias, que prende com seu carisma um povo que nunca cisma com sua lutas inglórias, e tendo essas memórias, porteiras por desvendar, um pouco vai concentrar nas celas do seu juízo, e o fogo do improviso começa logo a queimar." "Não há muito o que falar a r
A viagem e as conexões - A bagagem Sou eu! Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Onde coloquei minhas loucuras? Se é que um dia as tive. Nunca gostei de ser normal, estar na moda e ser cópia xerox. E este mundo seduz o tempo a sermos rebanho, no seguir a maioria. Ai... Olha o trem... Sempre tentei fugir da perfeiçāo e muitas vezes me vejo perseguindo a trilha da normopatia. Bendito Jung que dizia: O mal que eu evito me faz mal. Entāo me permito assim, a contra gosto, experimentar a ilusäo de cinderela. Tenho pensado muito , ultimamente, em romper com os modelos que fui colando em meu ego. Sinto uma vontade que vem da alma de pegar a bagagem do que Sou, simplificá- la e me permitir sair por estradas a conectar com as acontecências na alegria de acolher as imperfeições, no gozo das experimentaçōes no agora, sem planos, nem projetos, apenas Zendo. Sem máscaras vou me libertando dos pronomes possessivos. Afogando os "meus", pescando os &quo
Autogenia Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Juiz de Fora/MG Nada melhor que a mudança de lugar para contribuição de um processo autogênico. Entenda-se “autogenia” como mudança de “Estrutura de Pensamento” e relação entre os tópicos desta. Quando mudamos de lugar, os hábitos têm a possibilidade de mudar. A visão de mundo tende modificar. “O que acha de si mesmo” começa a se reformular. Mas, este é o caso de alguém que está disposto a mudar e suas condições da Estrutura de Pensamento contribuem para tal acontecimento. A quebra de paradigmas é fruto do confronto com a realidade. Muitos agendamentos são feitos ao longo do desenvolvimento e resultam em “pré-juizos” que podem gerar uma série de incômodos ao serem confrontados com a realidade. Situações novas, pessoas com as quais não convivíamos, primeiras impressões que são reconhecidas como grandes erros de interpretação. Deparando-se com o mundo novo, a Estrutura de Pensamento não consegue ser mais a mesma. Novas aventu
Crônica para os que morrem de amor Sandra Veroneze Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Se por ventura, um dia desses, encontrar a minha professora de literatura da sétima série na rua, chamarei para uma conversa bastante séria. Onde já se viu tamanha irresponsabilidade: ensinar o romantismo de maneira tão empolgada a adolescentes, que estão formando seu ideal de amor... Aprendemos que é bonito sofrer, entregar a alma ao outro, até morrer pelo outro, no melhor estilo Augusto dos Anjos. E aí se formam pessoas como eu, defasadas pelo menos 200 anos no modo de se relacionar. Brincadeiras e exageros à parte, o assunto é da maior relevância. Assim como não recebemos manual de como viver quando nascemos, também não somos educados para a vida emocional e tanto menos afetiva/amorosa. Pode ser problema da minha geração, que não dispunha de tantas ferramentas e profissionais para análises e tratamentos, mas talvez não seja. E como desconfio que nos últimos dois mil anos a humanidade não
NÃO SOU NEM QUERO SER O SEU DONO Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS História contada por um amigo. Ao chegar ao bar da moda, uma mulher logo chamou sua atenção. Aproximou-se, pediu licença para sentar ao lado dela e iniciaram uma animada conversa. Passados alguns minutos, surge um homem bastante irritado e lhe pede para se afastar, pois aquela mulher era “dele”. Sem demonstrar nervosismo, meu amigo pediu desculpas argumentando que a mulher não havia lhe dito que tinha dono, mas gostaria de saber onde fora comprada, o preço pago, quantos anos de garantia... Acredite se quiser. Contei essa história para ilustrar o sentimento de posse que, em maior ou menor intensidade, costuma aparecer nos relacionamentos. Será que o fato de carinhosamente se chamarem de meu amor, minha querida, meu namorado, minha esposa, meu fofo, vai lentamente incutindo a sensação de que “o outro é meu”

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