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Dois mundos Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre-RS Ando pirando em dois mundos. Um que escarrado foi, mas que a última gosma ainda gruda, por um fio minúsculo prende e mancha de roxo meu tendão. Outro cheio de vida nova que agarro ferozmente em sonhos e para onde me dirijo. Meu pensamento andarilho leva meu corpo, entre veredas onde busco prazeres que saciem minha sede. Preciso ir! Fugir do tédio desses dias quentes, madrugadas arrastadas. Quero usar o tempo e me fartar com novos ares, pés nus, livre pensamento. E nesta fúria alegre, despejar raios ao meu redor. E meu redor é minha casa, meu amor, minhas gatas, meus amigos, as flores que virão. Lá onde entre os odores, sabores, sons e descobertas haverá tempo de boa solidão prazerosa. Sorverei de minhas próprias entranhas o energético capaz de limpar definitivamente o repugnante fio. Pés alados, novas horas, céu imenso... Lá em espírito já estou!
Coisas que ficaram pelo caminho Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Porto Alegre-RS Há aspectos corriqueiros no consultório, eventos que se repetem, que fazem parte dos protocolos e das rotinas da profissão. Um destes elementos diz respeito às coisas que ficaram pelo caminho e que usualmente a pessoa pode entender como terminadas, bem ou mal, acabadas. Esta impressão se deve muito a fatores como a distância entre os eventos, o tempo que passou, outros acontecimentos que surgiram e que desapareceram depois, entre outros elementos. Quanto a isso, temos caracteres internos, constitutivos de cada questão, que promovem ajustes. Um exemplo: há oito anos, um câncer de mama, debelado após uma extensa ação cirúrgica, causou grande susto. O tempo passou, nunca mais nas relações desta pessoa, e ela com ela mesma, ninguém retornou ao tema. Tumor extirpado e assunto igualmente morto. Quando, no entanto, em uma noite numa formalidade de formatura na Universidade, o tema é ventila
Deslocamento Olympia Filósofa Clínica São João del Rei-MG Bicicleta Gulliver Chinelo de teto Rabo de cavalo Vento no rosto Pele morena Joelho ralado Sol a pino Jarra d'água Açúcar cristal Cubos de gelo Limão rosa da cor do sol Liberdade Saudade...
Filosofia Clínica e os enganos existenciais Bruno Packter Filósofo Clínico Florianópolis-SC Na Filosofia Clínica, tratamos os enganos existenciais como Termos Equívocos, ou seja, quando a pessoa em determinados contextos da vida apresenta dubiedade, confusão, um significado incerto, gerando aspectos como perplexidade, desorientação falta de compreensão ou dúvida. Equivocidade vem do termo aristotélico que significa dubiedade. Há pessoas que não permitem que a dúvida, a divisão, a incerteza, não toleram não saber que rumo tomar na vida. Essas pessoas não sabem viver com esse estado de equivocidade. Elas gostam da precisão, da objetividade e jamais vão permitir em sua vida a vivência de termos equívocos. Na história de vida, muitas vezes, a pessoa quando está em equivocidade ela pode apresentar a queixa de sentir perdida, de estar muito confusa e não saber exatamente o que fazer para solucionar a equivocidade. Algumas pessoas que associam as suas ideias os estados e
Amantes Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora-MG Amantes Somos todos que amamos Incondicionalmente Amantes Somos todos que aceitamos Os diferentes de nós Amantes Somos os que compreendemos Com coração aberto Amantes Somos os que compartilhamos Os silêncios e as dores Amantes Somos nós que escutamos Sem julgamentos Amantes Somos os que aprendemos Com a singularidade de todos Amante sou eu De você Que prezo o Nós Seja qual forem as circunstâncias Amantes Somos todos que conjugamos O verbo ação Amar

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