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Assim ela me parece Pe. Flávio Sobreiro Poeta e Filósofo Clínico Cambuí/MG A Filosofia Clínica não se divorciou do mundo acadêmico, apenas escolheu dar vida aos pensamentos dos grandes filósofos. Os termos indecifráveis continuam sendo válidos e necessários. Mas a Filosofia descobriu que sem poesia, aromas e sonhos ela não conseguiria chegar a essência do ser humano. Assim nasceu o que foi gestado durante séculos por tantos filósofos e filósofas. A criança ainda está no berço... Enquanto tantas terapias tem respostas prontas e psicologizadas, a Filosofia Clínica rema contra a maré das respostas prontas e múltiplas. Ela navega pelo oceano da singularidade. Num mundo onde a certeza é o caminho que todos procuram, a Filosofia Clínica demonstra que o incerto é ponto de partida. Talvez a Filosofia Clínica não seja para todos... Assim como a Psicologia, a Física, a Matemática... não seja para todos... Porém, todas as outras ciências do saber cabem na alma da Filosofia Clínica. O r
O grito rebelde Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Peito angustiado frente a dura realidade. Isto não me impede de admirar as flores da primavera Nem sentir a brisa no meu corpo Muito menos olhar a lua e as estrelas. Mas, não posso calar frente tamanhos desrespeitos: Sistema de saúde a mingua neste Brasil a fora. Educação falida e faltosa. Corrupção a cada esquina. Estradas descuidadas. Poder político mascarado e perverso. Hiperconsumismo. Mal uso das mídias. Enlatados na TV. Uso abusivo de remédios e drogas. Exploração de menores. Abuso sexual de crianças. Ai... Pode ser mais fácil não querer ver. Pode ser mais fácil cruzar os braços. Pode ser mais fácil calar e se alienar. Pode ser mais fácil não sofrer. Nietzsche convida aos melhores amigos o sofrimento Pois, a dor fortalece a alma. Não podemos parar de lutar. Nem abrir mão de nossa liberdade de escolha. Nem deixar de dar as mãos solidaria num compartilhar autêntico.
A beleza da dor que se dói Sandra Veroneze Jornalista e Filósofa Clínica Porto Alegre/RS É bem verdade que a dor constitui veículo de consciência. A partir dela, revisamos conceitos, comportamentos, e temos a oportunidade de nos lapidarmos como seres humanos melhores – seja lá o que isso signifique para cada um. A dor como veículo de beleza é tema sobre o qual tenho me debruçado mais recentemente, após assistir à entrevista com o transexual Lea T no Gabi Gabriela. A primeira vez que tive contato com o assunto ‘transexualidade’ de forma séria e científica foi durante a graduação, quando li um livro de cases. Curiosamente, talvez pela simpatia que guardo pela fluidez de gêneros, a mim é mais fácil compreender a existência de um cérebro masculino em um corpo feminino, e vice-versa, do que a depressão, por exemplo. Na entrevista, Lea T fala de sua trajetória, sobre as expectativas para a realização da cirurgia, recheando as entrelinhas com uma dor que, de tão funda, chega a s
Comunicado e convite: Devido ao feriado de 12 de outubro, nosso Encontro de Filosofia Clínica e Educação ocorrerá no dia 20, quinta-feira, 19:30, discutindo a temática: Thomas Kuhn e os paradigmas em educação, com coordenação do Filósofo Clínico César Mendes da Costa. Tema: Thomas Kuhn e os paradigmas em educação. A produção filosófica de Kuhn teve início em seu trabalho docente. Enquanto preparava as aulas para um curso sobre filosofia aristotélica, ele percebeu que existia uma diferença entre Aristóteles e Newton, no que se refere à concepção de movimento. Aprofundando sua pesquisa, desenvolveu o conceito de incomensurabilidade para demonstrar que uma concepção não conduz a outra, mas, ao contrário, há descontinuidade histórica entre elas, demarcando a constituição de um paradigma. Sendo um paradigma, segundo ele, aquilo que os membros de uma comunidade científica compartilham, podemos afirmar que professores atuam segundo um paradigma educacional? Caso afirmativo, qual o
Cegueira Beto Colombo, Empresário, Filósofo Clínico, Escritor Criciúma/SC Queridos leitores, hoje vamos comentar sobre cegueira. Falando em cegueira, duas ideias me vêm à mente: a primeira é o livro do escritor português José Saramago, intitulado “Ensaio sobre a Cegueira”. Este livro, inclusive transformou-se num impactante filme dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles – uma boa dica para o próximo fim de semana. A segunda ideia que me vem à mente é um livro um pouco mais velho, a bíblia. Nela lemos que Jesus cuspiu no chão, fez uma bola de barro, colocou nos olhos, depois tirou, e ele voltou a enxergar. Se levarmos ao pé da letra, Jesus apenas abriu os olhos de uma pessoa que não via a luz, porém, a verdade pode ser também que Jesus, na realidade, estava falando da Síndrome da Caverna. Em sua obra República, Platão utilizou-se da alegoria de uma caverna para mostrar que o conhecimento consiste em o ser humano ficar livre das correntes que o condena a ignorância. “O s
Autogenia Jane Difini Kopzinski Filósofa Clínica, Fisioterapeuta e Quiropraxista Porto Alegre/RS Um pássaro Seguindo um rumo Voando em círculos Escolhendo a melhor brisa Voltando a rota Sentindo o vento Pousando Batendo as asas Novos ventos Outra brisa Nova rota Novos rumos Um novo pássaro Outro pouso
Filosofia Clínica e os rótulos Bruno Packter Filósofo Clínico Florianópolis/SC Os Papéis Existenciais são rótulos em Filosofia Clínica. Segundo Lúcio Packter, o tópico estrutural XXII – Papel Existencial diz respeito aos rótulos, aquilo que a pessoa utiliza como princípio de identificação, mas, em alguns casos, esta identificação pode ser uma roupagem. Como podemos identificar um Papel Existencial? Na historicidade da pessoa aparecem os Papéis Existenciais ou rótulos por nomeação direta, como: “eu sou filho”, “ eu sou pai”, “eu sou terapeuta” e assim por diante. Esta pessoa está dando um parecer sobre uma roupagem existencial com a qual se apresenta em diferentes âmbitos da existência dela. A própria pessoa é quem confere nomes ao Papel Existencial. Ele é atribuído por ela mesma, muitas vezes, para cada circunstância de sua vida. Compete à própria pessoa assumir e ter isso para com ela como um Papel Existencial ou não. É possível um Papel Existencial fazer parte

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