Pular para o conteúdo principal

Postagens

Fragmentos filosóficos delirantes LXV* "Reflexão n°.1 Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio Nem ama duas vezes a mesma mulher. Deus de onde tudo deriva E a circulação e o movimento infinito. Ainda não estamos habituados com o mundo Nascer é muito comprido" "A tentação Diante do crucifixo Eu paro pálido tremendo “ Já que és o verdadeiro filho de Deus Desprega a humanidade desta cruz” "Texto de consulta A página branca indicará o discurso Ou a supressão o discurso? A página branca aumenta a coisa Ou ainda diminui o mínimo? O poema é o texto? O poeta? O poema é o texto + o poeta? O poema é o poeta - o texto? O texto é o contexto do poeta Ou o poeta o contexto do texto? O texto visível é o texto total O antetexto o antitexto Ou as ruínas do texto? O texto abole Cria Ou restaura? O texto deriva do operador do texto Ou da coletividade — texto? O texto é manipulado Pelo operador (óti
Inversão Jane Difini Kopzinski Fisioterapeuta, quiropraxista, filósofa clínica Porto Alegre/RS Um vôo rasante Interno na alma Espelho das asas Transcende ao vento Quebra as nuvens Pousa em sí mesmo Toma de seu próprio ar Planando em sua brisa Abre as asas Movimentos secretos Na alma flutuante
Assim ela me parece Pe. Flávio Sobreiro Poeta e Filósofo Clínico Cambuí/MG A Filosofia Clínica não se divorciou do mundo acadêmico, apenas escolheu dar vida aos pensamentos dos grandes filósofos. Os termos indecifráveis continuam sendo válidos e necessários. Mas a Filosofia descobriu que sem poesia, aromas e sonhos ela não conseguiria chegar a essência do ser humano. Assim nasceu o que foi gestado durante séculos por tantos filósofos e filósofas. A criança ainda está no berço... Enquanto tantas terapias tem respostas prontas e psicologizadas, a Filosofia Clínica rema contra a maré das respostas prontas e múltiplas. Ela navega pelo oceano da singularidade. Num mundo onde a certeza é o caminho que todos procuram, a Filosofia Clínica demonstra que o incerto é ponto de partida. Talvez a Filosofia Clínica não seja para todos... Assim como a Psicologia, a Física, a Matemática... não seja para todos... Porém, todas as outras ciências do saber cabem na alma da Filosofia Clínica. O r
O grito rebelde Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Peito angustiado frente a dura realidade. Isto não me impede de admirar as flores da primavera Nem sentir a brisa no meu corpo Muito menos olhar a lua e as estrelas. Mas, não posso calar frente tamanhos desrespeitos: Sistema de saúde a mingua neste Brasil a fora. Educação falida e faltosa. Corrupção a cada esquina. Estradas descuidadas. Poder político mascarado e perverso. Hiperconsumismo. Mal uso das mídias. Enlatados na TV. Uso abusivo de remédios e drogas. Exploração de menores. Abuso sexual de crianças. Ai... Pode ser mais fácil não querer ver. Pode ser mais fácil cruzar os braços. Pode ser mais fácil calar e se alienar. Pode ser mais fácil não sofrer. Nietzsche convida aos melhores amigos o sofrimento Pois, a dor fortalece a alma. Não podemos parar de lutar. Nem abrir mão de nossa liberdade de escolha. Nem deixar de dar as mãos solidaria num compartilhar autêntico.
A beleza da dor que se dói Sandra Veroneze Jornalista e Filósofa Clínica Porto Alegre/RS É bem verdade que a dor constitui veículo de consciência. A partir dela, revisamos conceitos, comportamentos, e temos a oportunidade de nos lapidarmos como seres humanos melhores – seja lá o que isso signifique para cada um. A dor como veículo de beleza é tema sobre o qual tenho me debruçado mais recentemente, após assistir à entrevista com o transexual Lea T no Gabi Gabriela. A primeira vez que tive contato com o assunto ‘transexualidade’ de forma séria e científica foi durante a graduação, quando li um livro de cases. Curiosamente, talvez pela simpatia que guardo pela fluidez de gêneros, a mim é mais fácil compreender a existência de um cérebro masculino em um corpo feminino, e vice-versa, do que a depressão, por exemplo. Na entrevista, Lea T fala de sua trajetória, sobre as expectativas para a realização da cirurgia, recheando as entrelinhas com uma dor que, de tão funda, chega a s
Comunicado e convite: Devido ao feriado de 12 de outubro, nosso Encontro de Filosofia Clínica e Educação ocorrerá no dia 20, quinta-feira, 19:30, discutindo a temática: Thomas Kuhn e os paradigmas em educação, com coordenação do Filósofo Clínico César Mendes da Costa. Tema: Thomas Kuhn e os paradigmas em educação. A produção filosófica de Kuhn teve início em seu trabalho docente. Enquanto preparava as aulas para um curso sobre filosofia aristotélica, ele percebeu que existia uma diferença entre Aristóteles e Newton, no que se refere à concepção de movimento. Aprofundando sua pesquisa, desenvolveu o conceito de incomensurabilidade para demonstrar que uma concepção não conduz a outra, mas, ao contrário, há descontinuidade histórica entre elas, demarcando a constituição de um paradigma. Sendo um paradigma, segundo ele, aquilo que os membros de uma comunidade científica compartilham, podemos afirmar que professores atuam segundo um paradigma educacional? Caso afirmativo, qual o

Visitas