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Fragmentos filosóficos delirantes LXVIII* "Nas horas de grandes achados, uma imagem poética pode ser o germe de um mundo, o germe de um universo imaginado diante do devaneio de um poeta." "Ainda existem almas para as quais o amor é o contato de duas poesias, a fusão de dois devaneios." "Como pode um homem, apesar da vida, tornar-se poeta ?" "O devaneio nos dá o mundo de uma alma, que uma imagem poética testemunha uma alma que descobre o seu mundo, o mundo onde ela gostaria de viver, onde ela é digna de viver." "Um excesso de infância é um germe de poema. Zombaríamos de um pai que por amor ao filho fosse 'apanhar a lua'. Mas o poeta não recua diante desse gesto cósmico. Ele sabe, em sua ardente memória, que esse é um gesto de infância. A criança sabe que a lua, esse grande pássaro louro, tem seu ninho nalguma parte da floresta." "Que importam para nós, filósofo do sonho, os desmentidos do homem que reencontra, ap
Inscrições abertas: Ao estágio supervisionado em Filosofia Clínica no hospital psiquiátrico em Porto Alegre/RS. Período: 11/11 a 15/12/2011. Pré-requisitos: conclusão da parte teórica, pré-estágio avançado, carta de interesse, entrevista com a coordenação. Atividades: clínica na internação integral, hospital-dia, grupos, cursos de extensão, pesquisa. Período: 12 meses, com início em março/2012. As inscrições serão recebidas, exclusivamente, pelo: heliostrassburger@gmail.com Vagas: 06 titulares e 02 suplências. Coordenação.
Insana Jane Difini Kopzinski Fisioterapeuta, quiropraxista, filosofa clínica Porto Alegre/RS Enfim a loucura Dos desarranjos de minha alma Da inércia do tempo Tira-me a estrutura Enfim o tempo De um espaço vazio Louca dor da espera De um nada para lugar algum Enfim me possuo De minha própria alma Perdida na loucura e no tempo Acha-se esquisita Enfim a dor De uma alma corrompida Dilacerada pela dúvida De ser louca ou esquisita Devaneios incessantes Produzindo inquietude Procura centrar a louca delirante Num tempo distante Enfim o espelho Não acho nem perco O centro da alma Nos meus pensamentos
Quase tudo por você Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/RJ Há algum tempo, meu filho me pediu para mudar de time (sou Fluminense e ele é Flamengo). Respondi que faria tudo por ele, mas que de time eu não mudava. É claro que ele não apreciou a minha resposta e emendou espantado: “Como assim? Você faria tudo por mim, mas não mudaria seu time por minha causa?” A explicação é simples: seria capaz de tudo por filhos, de exercer mudanças inimagináveis, de realizar sacrifícios que podem ou não valer a pena, de morrer por eles... mas não posso alterar o que sou essencialmente. Isto está além da minha capacidade. Entendo que na própria vida conta a compreensão de tudo o que nos estrutura, de tudo o que confere integridade até mesmo para permissões incondicionais. O que nos valida não se altera, apenas se nossa compreensão assim solicitar. Então, para uma vida que nos foi confiada, deve haver a demanda atenta às portas que se abrem. Não me refiro ao básico, ao óbvio, mas ao que p
CONSOLO Will Goya Filósofo Clínico, Poeta. Goiânia/GO O mundo está de partida. Não me peças agora para ser tão natural, que a morte nunca foi leve. É um amor sem entrega, um abraço ao vento E um difícil agradecimento a Deus. Hoje uma eternidade repousa em mim. Termine minha vida quando terminar, ela aí estará por inteira. Tudo se demorou em estar sempre completo, Como uma formatura à espera do diploma, em qualquer escola da vida. Nenhum tempo ou erro foram desperdiçados, E até meu sono cumpriu o seu destino. Eu sei que todas as pessoas me seguirão na morte... e lá jamais estarei só. Lá. Morrer é voltar pra casa, reaprender a ser eterno. Aqui somos todos imperfeitos, dádivas contidas, sementes completas. Os céus querem tanto a perfeição dos homens que os fazem nascer crianças, Para que a Terra venha brotar maturidade em suas almas. Germinarem o tempo. Só as rugas de amor rejuvenescem o espírito. Soube que uma pessoa desconhecida estava para morrer, com câncer

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