Loucos e Santos Beto Colombo Empresário, filosofo clinico, coordenador da filosofia clinica na UNESC Criciúma/SC Querido leitor, hoje vamos falar de um interessante tema: loucos e santos. Oscar Wilde, dramaturgo, escritor e poeta irlandês, que se destacou na Inglaterra por seus escritos no período Vitoriano, escreveu um poema que não tem tempo. É atemporal. Loucos e Santos é o seu título. Antes de prosseguir com o poema, vale a pena dizer que Wilde foi preso e humilhado perante a sociedade por causa de uma opção, a opção sexual: ele era homossexual. Isso levou-o, inclusive a prisão. Voltemos aos loucos, aos Loucos e Santos. Escreveu Oscar Wilde: “Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos”. Lembrando que naquela época um desejo ruim era o de que os inimigos contraíssem maus hábitos. “Fico com aqueles que fazem de mi
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