Pular para o conteúdo principal

Postagens

A TUDO CEDE, TUDO VENCE Will Goya Filósofo Clínico, Poeta, Professor Goiânia/GO Errado pensar que o amor sempre vence e tudo pode. Com o amor a gente aprende a perder. Naturalmente, Controlar tudo é perder o controle. E perde quem não está disposto a perder, Pois o orgulho destrói não a culpa, mas o coração do culpado. Amar não é desejar o próximo como a si mesmo, É fazer do amado o primeiro e de si mesmo o próximo. O amor não é fraco nem forte, muito ou pouco, É apenas inteiro, Ainda que por uma fração de segundos Nos instantes mais belos da vida. Só o que é simples é completamente inteiro. Pura entrega, o amor é leve. Quem ama caminha em nuvens, Pois seu coração alcançou o reino dos céus. Sempre me comovi com o amor santo dos grandes cristãos da antiguidade e com a difícil beleza do “dar a outra face”. Mas como dar-se ao inimigo, à morte e a tudo o que nos traz ódio e medo? Um dia me dei conta de uma estranha sabedoria: amor não é poder, não é a arte da
Quem precisa de um amante? Jussara Haddad Terapeuta sexual, Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Você acreditou que todo aquele tesão que ele sentia era por você? Ficou imaginando, como um “coroa” mal cuidado e completamente fora de forma podia ter tanta virilidade quando o seu marido, que é bem mais novo, não consegue mais corresponder às suas expectativas na cama? Nem por um momento pensou na possibilidade de o lobão estar ali, por estar sendo relegado pela mulher que não o deseja mais, por ele ser um doido dentro de casa, porque ele é um homem relaxado com sua aparência, porque pra ela, ele mostra todos os seus odores, calores e horrores. Nunca parou para pensar que este gavião de bico afiado estivesse mentindo até a última pena quando te disse que estava separado, que seu casamento havia acabado? Nunca desconfiou que o pobre coitado estivesse ali com você, entupido de drogas para manter a ereção, te usando para se auto-afirmar e garantir uma imagem de homem poderoso, apesar de
Fronteiras Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/RJ À margem do que somos, os caminhos são percorridos e nos perpassam, como alternativas fugazes que se desdobram em transitoriedades. Eles nos induzem a direções múltiplas e nos indicam possibilidades tão infinitas quanto as estrelas a nos instigar o devaneio... sempre aguardando que nos esqueçamos de uma fugacidade para adentrar outra... sempre nos lembrando da nossa frágil constituição ou da nossa perversa humanidade. O bater de asas das borboletas questiona para onde vamos, porque retornamos, ou o que existe do outro lado. Qual lado? Não sei, não importa. Ou importa somente a quem se arrisca ou a quem se aventura ou a quem decide romper as amarras. A quem vislumbra além da próxima esquina. Podem ser todos os possíveis lados; todos os prováveis mundos a que estamos sujeitos; todos os infindáveis futuros a que nossas pequenas ações nos possibilitam. A magia está em perceber qual trilha penetrar, qual palavra exprimir,
Até se chegar ao amor Rosângela Rossi Psicoterapeuta, Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG A jornada de encontro com o amor, que é nossa natureza, é longa e requer um trabalho consciente. Pensamos que amor surge assim, de repente, e toma conta da gente! Seria bem bom se fosse mesmo assim. Mas, para deixar fluir o amor que habita nossa alma, haja trabalho! Assustado com esta minha fala? Pois é... Aprendemos bem diferente disto e vamos nos iludindo esperando o milagre do amor romântico. Que por não chegar vai nos frustrando. O caminho é longo até abrir a porta do Castelo da Alma e encontrar o bendito amor. Quando no caminho encontramos alguém que nos encanta, não acontece amor a primeira vista, mas Enamoramento. Enamorar é ver de vislumbre a projeção da nossa propria alma. O outro, por ter algumas coisas igual a mim, se torna espelho. Incrível! O outro nos fascina. Vemos nele tudo de bom, bonito e perfeito. Nesta hora, não temos olhos para mais nada. O mundo fica cor de rosa. Os s
O tempo da vida Pe. Flávio Sobreiro Filósofo Clínico, Poeta Cambuí/MG "Se um arco-íris dura mais do que quinze minutos, não o olhamos mais." (Goethe) Informações nos chegam na velocidade da luz... Há tempos atrás aguardávamos ansiosos a chegada da carta que nos traria as notícias de quem morava longe de nós. Com o advento da internet as cartas foram substituídas pelo e-mail. Tudo se tornou mais ágil e fácil. Os meios de comunicação virtual evoluíram e entraram em cena as redes sociais, que agilizaram ainda mais a comunicação. O e-mail foi substituído. Hoje o Facebook agrega todos os outros sistemas de comunicação em um local somente. Podemos conversar on line com quem mora em distantes regiões da nossa. Enviamos e recebemos mensagens sem precisar fazer uso do "antigo" e-mail. O futuro já chegou e o presente confunde nossa consciência. Lembro-me das máquinas fotográficas que usavam os filmes que depois seriam revelados. O "click" tinha que se
O Poder das Palavras Beto Colombo Empresário, Filósofo Clínico, Coordenador da Filosofia Clínica na UNESC Criciúma/SC Recebi recentemente um e-mail do amigo Tate Rosso que me fez parar e refletir mais e melhor sobre ele. O tema central da mensagem, em forma de vídeo, era o poder das palavras. Como a palavra tem poder! Imagine alguém chegar pra mim, pra você, e elogiar, só falar coisas boas. Ou imagine o contrário, só recebermos críticas, ponderações negativas. E imagine que isso não seja só um dia, mas uma vida? Mas, como disse, as palavras têm poder: as pensadas, as faladas e até as escritas. Até mesmo a minha experiência como escritor restringia-se aos livros, depois veio o jornal e agora a rádio. É impressionante o poder que estes meios têm. E a palavra não fica fora disso. Mas voltemos ao e-mail recebido. De acordo com o vídeo de um minuto e trinta segundos, um senhor cego pede esmola numa praça movimentada, destas de um grande centro onde as pessoas correm de um lado pa
Fragmentos filosóficos delirantes LXXX* "Ora há duas espécies de loucura: uma nascida das enfermidades humanas e a outra provocada por um impulso divino que nos leva a abandonar os costumes habituais" "(...) mas na realidade os maiores bens vêm-nos por intermédio da loucura, que é sem dúvida um dom divino" "(...) começar por descrever a alma com toda a exatidão e por fazer ver se por natureza ela constitui uma coisa una e homogênea ou se, à maneira do corpo, é multiforme. Eis o que chamamos mostrar a natureza de uma coisa" "De fato, é no estado de loucura que a profetisa de Delfos e as sacerdotisas de Dodona têm proporcionado à Hélade inúmeros benefícios, tanto de ordem privada como pública, enquanto, no bom senso, a coisa de pouca monta ou nada se reduz o que fazem" "Outro gênero de possessão divina e de loucura provém das Musas; quando encontra uma alma delicada e pura, desperta-a e arrebata-a, levando-a a exprimir-se em odes e

Visitas