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Fragmentos filosóficos delirantes XCIII* "Para algumas almas, ébrias de onirismo, os dias são feitos para explicar as noites" "(...) no mundo do sonho não se voa porque se tem asas, mas acredita-se ter asas porque se voa" "Há palavras que, apenas pronunciadas, apenas murmuradas, abrandam em nós os tumultos. Quando sabe uni-las em sua verdade aérea, o poema é por vezes um maravilhoso calmante." "No reino do imaginário, não é impossível que o moinho faça girar os ventos" "Aquilo que é difuso nunca é visto na imobilidade" "O sonho é a cosmogonia de uma noite. Todas as noites o sonhador recomeça o mundo. Todo ser que sabe desprender-se das preocupações do dia, que sabe dar ao seu devaneio todos os poderes da solidão, devolve ao devaneio sua função cosmogônica" "Há no céu tantos sonhos que a poesia, embaraçada pelas velhas palavras não conseguiu nomear" "O conhecimento poético do mundo precede, como
A medida de Cada Um. Jussara Hadadd Filosofa Clínica, Terapeuta sexual Juiz de Fora/MG Eu sei que vocês vão dizer que é tudo mentira e que não pode ser... Será que esta terapeuta não tem uma posição definida sobre a necessidade sexual do ser humano? Do ser humano sim, num apanhado geral, eu digo e repito que sexo é essencial, que esta é uma energia que não se despreza e que muitas pessoas lotam consultórios de terapias diversas em busca de respostas e soluções para uma vida mais feliz quando, na verdade, o que lhes falta mesmo é um pouquinho de carinho ou, melhor dizendo, uma pegada daquelas de alguém com quem se tenha afinidade. Agora, quanto a cada ser humano... Aí a coisa tem que ser mais bem analisada. Cada um tem a sua medida, é verdade e isto deve ser respeitado. A quantidade e a qualidade do sexo que uma pessoa faz, depende muito de vários fatores e entre eles, seu humor, sua saúde, seu estado emocional, o clima no relacionamento. O que vemos com freqüência hoje em
MELHOR CALAR Ildo Meyer Médico, Filósofo Clínico, Escritor Porto Alegre/RS Poderia dizer mil coisas, mas resolvi calar...Melhor assim. Em algumas situações o silêncio expressa sentimentos que palavras nunca vão conseguir traduzir. Também estou calando para não brigar e magoar quem mais precisaria me ouvir e calar-se. Alguém precisava tomar a iniciativa de interromper o diálogo antes que virasse uma batalha interminável. Optei por utilizar a voz do silêncio. Nem tudo precisa ser dito com palavras. Nem todas as perguntas necessitam uma resposta. Nem sempre a solução dos problemas aparece quando se abre a boca. Existem coisas que melhor se dizem calando, pois o silêncio é um dos argumentos mais difíceis de refutar. Calando-me consigo ouvir meu coração, que ainda sente, continua falando e precisa de ajuda. Aproveito meu silêncio para escutar melhor, prestar atenção ao outro, interpretar gestos, olhares, respiração. Tenho tempo para analisar, deixar que as idéias circulem
Em cima da hora! Arthur Bispo do Rosário: a poesia do fio A mostra apresenta um conjunto expressivo de obras do artista cuja poética tem profundo impacto na teoria crítica da arte, na arte contemporânea, nas terapias ocupacionais e também na medicina. Bispo do Rosário passou a maior parte de sua vida internado em uma clínica para doentes mentais e lá produziu toda sua obra, que hoje é um importante patrimônio cultural brasileiro, por meio da qual é possível acessar um imaginário que serve de ponto de partida para um amplo processo de reflexão sobre a arte contemporânea e a cultura popular. A mostra conta com a parceria do Museu Bispo do Rosário e o olhar dos curadores Helena Severo e Wilson Lázaro. Aberta ao público de 21 de março a 29 de abril Entrada Franca. Santander Cultural Porto Alegre Rua Sete de setembro, 1028 Centro Histórico. Porto Alegre/RS. Tel. 51 3287 5500 De terça a sexta, das 10h às 19h Sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h Coordenação.
Prezados amigos, Hoje, dia 5 de abril, às 20h, no Centro Cultural Yves Alves (SESI Tiradentes) será lançado meu novo documentário, "Deus Esteja". O documentário foi realizado no ano de 2011, na zona rural de Resende Costa, na VIII Reza do Retiro Velho. Seguindo a mesma proposta dos meus outros trabalhos, esse documentário busca registrar as manifestações culturais da nossa região, valorizando as tradições populares e dando voz às pessoas da comunidade. A singularidade deste trabalho está mais nas imagens do que nas falas e entrevistas. Realizadas com muita plasticidade e sonoridade, as imagens mostram um encontro de foliões, violeiros e religiosos que se reúnem anualmente para celebrar, cantar, pular fogueira, brincar de boi janeiro - o carnaval do povo da roça - com muita devoção e simplicidade. Conto com presença de todos vocês! "2011/ MG / Doc/ 30 min. Direção: Mariana Fernandes. Classificação Livre" Att., Mariana Fernandes Filosofa Clínica, C
Devaneios, poéticas, esquisitos_criativos I* "Estou com sono e vou acordar cedo, mas a solidão do pensamento noturno perturba minha alma, desorienta o meu mais profundo ser. Escrever tem sido a solução de compartilhar. O quê? Não importa! Quem vai ler? Pode ser ninguém, porém expurgo essa angústia existencial e crio... É só. Mais nada. Tenho necessidade de criar a todo instante que respiro. Uma alma como a minha não consegue ficar calada, talvez meu grande aprendizado seja o de me escutar. Mas o silêncio é tão barulhento quanto uma tempestade lá fora. agora vou criar nos sonhos... Neles posso até voar se quiser... Tanta insensatez deve ter uma significação, de preferencia sem punição! Não! Chega de culpas, disso acho que já me livrei. Continuarei buscando e caminhando e filosoficamente pensando. Preciso aprender a escutar-me!" *Vanessa Ribeiro. Filosofa, atriz, dançarina, estudante de filosofia clínica. Petrópolis/RJ
Divagações II Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Juiz de Fora/MG No texto Divagações I, discorri sobre o tema da limitação do conhecimento, também comentei sobre o caráter subjetivo desse conhecimento, ainda que o referencial seja o mesmo para todos os sujeitos. Agora tratarei sobre nossa relação com o todo, o mundo ou o universo. A proposta é pensar nosso lugar diante de ou em meio ao que nos rodeia e encontrar onde nos situamos e ao mesmo tempo pensar em que nos destacamos diante de tudo isso. O que nos diferencia de todos os seres vivos da Terra? Somos biologicamente constituídos dos mesmos elementos. Entre os seres de constituição simples ou complexas, seus elementos são os mesmos que estão presentes em nós. Quando deixarmos de ser, nossa constituição se desfará e se tornará parte de outras coisas. O que resta enquanto vivemos, que nos torna privilegiados? O fato de reconhecermo-nos parte desse todo. Ainda que nos julguemos superiores a tudo o que temos consciência, p

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