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Por que a Arte de Amar surpreende?* O fenômeno é o Amor- sinônimo de relação, logo energia - Movimento, Ação- Liberdade. Que tem como antônimo o Poder - Egocentrismo - Controle - Tensão - Escravidão. Se amor é Movimento, é deste movimento que se faz e cria a Arte. Que arte é esta que falo quando o assunto é o amor? Falo das expressões no tempo e espaço e além do espaço e tempo. Falo da vastidão da alma para além do ego, que é eu aprendiz. Amor pode parecer complexo, mas é Vida. Arte é movimento da alma, expressão amorosa, que no encontro promove o enamoramento, encantamento, identificação e espelhamento. A arte faz vibrar a alma, que depois de se enamorar se transforma em paixão. A alma acende a lua,clareia a escuridão dos pantanais. Convida a fusão. As almas se entrelaçam e desejam os corpos incendiados. A arte avança, rompe, fragmenta,corta. Gera paixão triste. Na pósmodernidade, nosso tempo do agora, nosso hoje existencial a arte de amar mais separa, rompe, destroí o mit
Periódico Existencial* Uma discussão a respeito de mente e cérebro acabou levando a uma discussão sobre se as doenças realmente existem ou não. Eu, e talvez você, conhecemos pessoas que já tiveram um problema de saúde e que, após muitos exames, nada foi diagnosticado, pessoas que percorreram um longo caminho na medicina e nenhum causador orgânico foi encontrado. Esse é o caso do problema que envolve a mente e o cérebro. O cérebro é considerado nosso principal órgão, onde fica o centro do sistema nervos. É um órgão extremamente complexo, que nas últimas décadas vem sendo largamente estudado e mapeado. Estes estudos têm vários objetivos, entre os quais entender o funcionamento do cérebro e, a partir disto, construir diversos mecanismos que facilitem a fabricação de remédios que possam ter o efeito desejado para as mais diversas doenças que o afetam. Há ainda o interesse em desvendar a forma como o cérebro funciona, mecanicamente, e talvez aplicar o seu sistema a um computador. Men
Muitos em mim* Nas desventuras da vida me aventuro na descoberta do humano incompreendido desprezado e indiferente olho nas entrelinhas da vida escuto o silêncio das palavras não ditas redescubro sonhos esquecidos no passado trilho novos caminhos a partir de velhas existências navego em oceanos de emoções me humanizo a cada dor e partilho o dom da paz em cada coração encontro o humano na essência de cada retalho da vida faço-me um com os muitos que habitam o meu ser *Pe. Flávio Sobreiro Poeta, Filósofo Clínico Cambuí/MG
Águas ocultas* “Tudo está cheio de deuses” Atribuído a Tales de Mileto (séc. VI a.C.) Na imensidão azul que perpassa dois mundos – dos seres e da natureza - todos os deuses ali habitam, integrando as realidades pela fluidez, pela unicidade e pela característica úmida de sua essência. Esses mesmos deuses se contorcem entre as passagens para alcançar as brechas da natureza mais oculta de cada ser, permitindo que as indagações mais substanciais transpareçam na transparência de seu elemento. Então, flutuamos imprecisos sobre seus movimentos e sobre sua atração, não sendo possível dispensar qualquer de suas manifestações. E este princípio fundamental – a água essencial - ainda persiste na natureza e é validado por tudo que se move, se atrai, se expande, se infiltra e está repleto de si mesmo, de vida, de deuses e da alma que se fixa através de sua qualidade ou de sua potencialidade divina. Águas... em forma de fontes, rios, oceanos, artérias, filetes, lagos, mares, geleiras, no
VOLTANDO DO ENCONTRO* Pra longe eu fui, de novo, sem imaginar o carinho da acolhida e o compartilhamento dos amigos de Porto Alegre quanto a seus lugares e objetos, haja vista o chimarrão como exemplo mais próprio da interligação sulina. Pessoas que se mostram e aceitam trocas; o faço por palavras. A vocês do entorno do Guaíba, também de Ctba, Fpolis, RJ, JFora, Campinas e arredores, minha reverência. Tento reapresentar o passado mas as roupas são pequenas, cresci. De cabelos curtos, depois de longos, como a adolescente que deixou a menina pra trás, conforme Cecília Meireles em “Olhinhos de gato”. Vi uns cachinhos de ouro dia desses no banco; não me pareceu uma infância tão feliz assim. Segundo Strassburger, há carinho nas manifestações dos internos do Hospital Psiquiátrico ao gritar e chutar portas na hora da crise. Sutileza de percepção de quem observa a fragilidade do ato necessário ao momento e o respeita. Ao lidar com a singularidade presente em cada qual, por mais chocan

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