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Apontamentos de uma estudante de Filosofia Clínica* "Hoje sou toda poesia... Sem melancolia, a vida segue seu rumo mais feliz, mais inteira, mais em paz! Se ontem fui tristeza, garanto que hoje sou paz. Por horas me sinto sentindo um contentamento contente de quem já viveu tanto em tão pouco tempo. Sou fardo, sou muito, sou "over", sou paz... Meu coração bate acelerado, de uma forma tão desordenada dentro da ordem da paixão que não caibo em mim Mas... De repente... Lembro Lembro do abismo que vivi em tão pouco tempo e percebo o quão arriscado é existir. Tudo tão incerto e desorientado que não há bússola para conseguir guiar essa louca delícia que se chama existir!" "O frio lá fora me faz querer ficar aqui dentro, agasalhada e quentinha. Um bom livro ou um programa de entrevista será uma boa! Refletir sobre a vida também faz sentido! Penso que reflito mais quando estou encolhida em mim mesma e isso o frio faz. Quase em posição fetal, posição de
Sobre a amizade* O tempo passa rápido e a distância não consegue sepultar um sentimento verdadeiro. Plantamos as sementes do amanhã no solo que cultivamos hoje. Assim é a amizade. Uma verdade plantada no jardim dos mistérios da vida. Cultivar é preciso. Regar também. Concordo com Sócrates quando sabiamente disse: “Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolver em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos”. No mundo competitivo em que vivemos uma amizade verdadeira torna-se tão rara como as pérolas escondidas em ostras no fundo do oceano. Talvez seja por isso que quando as encontramos sua beleza é inexplicável e seu valor incalculável. Pérolas são raras e especiais. Amizades verdadeiras também. Há um provérbio popular que diz: “Nunca foi um bom amigo quem por pouco quebrou a amizade”. Amizades verdadeiras não se quebram por futilidades. Elas resistem às duras tempestades das diferenças e se fortalecem com as esperanças partilhadas. Não gosto de sent
Direito ao Delírio* Querido leitor, paz! Hoje vamos refletir sobre um artigo do uruguaio, prêmio Nobel da Paz, Eduardo Galeano. Intitulado “Direito ao Delírio”, o artigo, que é originalmente apresentado de viva voz em um programa de televisão na Espanha, atravessa o mundo em diversos idiomas. Ele escrevia justamente na virada do milêncio, do século XX para o XXI e focava esperanças para o novo milênio que se apresentava. Existem coisas que são irretocadas. Este artigo é uma delas. Não vou lê-lo na íntegra, pois tomaria mais tempo que este programa tem, mas vou resumi-lo, tomando o cuidado de manter a sua originalidade. Ele diz assim: “Nasce o novo milênio. Nada de levar a questão muito a sério. Embora não possamos adivinhar o tempo que vai ser, nós temos pelo menos o direito de imaginar o que nós queremos. Em 1948 e 1976, as Nações Unidas proclamaram extensas listas de direitos humanos, mas a grande maioria da humanidade só tem o direito de ver e não ouvir. Então, que tal come
Todo dia, é dia Santo* Amar nunca é demais. Expressar o sentimento sempre que possível, não expõe ninguém a risco algum. Fazer amor para expressar o que sente pela pessoa amada, é opção de cada um. Fazer isto todo dia, também é. Você tem alguém disponível todos os dias? O nível de desejo de vocês dois, corresponde em numero, gênero e grau? Então qual é o problema. Você nem ama tanto assim, mas tem alguém legal, com uma química incontestável que está com você todos os dias e tudo possibilita que vocês transem sempre, de manhã, a noite antes de dormir, no final de semana umas seis vezes. Isto é um problema? Não existe problemas nem riscos à saúde por fazer amor todos os dias e na hora que der. Nenhuma vagina vai se dilacerar e nenhum pênis, jamais vai ficar machucado ou coisa desse tipo. Ninguém vai ter estafa, nenhum coração vai parar, muito pelo contrário. O grande problema da frenquência nas relações sexuais, está em o casal não estar ajustado de uma forma ou de outra. O g
Adeus Pimbo, a-Deus Sou do tempo antigo. Quando decidi casar, pedi a mão da noiva ao Pimbo, meu futuro sogro. Ele concedeu, com uma única ressalva: - faça minha filha muito feliz. Quando nos divorciamos, mais uma vez o procurei e tivemos outra conversa formal.. Expliquei que havíamos tentado várias alternativas, mas não conseguíamos mais ser felizes juntos. Seu pedido perdera a validade. Ele me abraçou, disse que gostava de mim como um filho, lamentava demais, porém precisava respeitar nossa decisão. O casamento terminou, a amizade permaneceu. Agora ele está morrendo. Estado vegetativo em um leito hospitalar, com os dias contados. Fomos nos despedir, eu e meu filho. Chegamos à noite. Estávamos a sós com ele no quarto, apenas uma atendente de enfermagem semi-dormindo no sofá ao lado. Não queria que aquilo fosse apenas mais outra formalidade, mas não sabia como me comportar. Tampouco meu filho. Aproximamo-nos, despidos de defesas, com o desejo de dizer adeus ao ex sogro, ami

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