Apontamentos, poéticas noturnas XI* Canção de Outono O outono toca realejo No pátio da minha vida. Velha canção, sempre a mesma, Sob a vidraça descida… Tristeza? Encanto? Desejo? Como é possível sabê-lo? Um gozo incerto e dorido De carícia a contrapelo… Partir, ó alma, que dizes? Colher as horas, em suma… Mas os caminhos do Outono Vão dar em parte nenhuma! *Mario Quintana
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