Quero o anonimato das estrelas que brilham sem serem notadas e mesmo assim não deixam de irradiar sua luz quero o anonimato da chuva que devolve vida à terra seca quero o anonimato da lua que encanta os poetas e desperta nos silêncios da alma as palavras fecundadas pela beleza que nascem da contemplação quero o anonimato dos rios que enfrentam dificuldades para chegar ao mar e ao concluírem seu percurso não recebem aplausos mas imersos na felicidade sabem ser apenas silêncios de agradecimento *Padre Flávio Sobreiro Poeta, escritor, estudante de filosofia clínica Cambuí/MG
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