Esse papo seu tá qualquer coisa. Buscar no outro o sentido da própria existência é algo pra lá de Marrakesh*
"O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti. O amor maduro diz: eu preciso de ti porque te amo. – Erich Fromm" Não sabe brincar sozinho e critica o seu “amor” por não realizá-lo. Mania boba as pessoas têm de pensar que sabem o que o parceiro vai querer, vai gostar, vai gozar. Que petulância, nem ao menos prestar atenção no que o parceiro sinaliza. Nos gemidos, nos suspiros, nas negativas. Perguntar então, tá fora de questão. Investir um tempinho a mais, olhar, ouvir, sentir. Não, basta ler nas revistas, ver nos filmes pornográficos, ouvir na roda de amigos, aplicar e pronto. E se no sexo é assim, imaginem então no contexto do que chamamos de amor. Às vezes me pego com uma vontade de ser daquelas mães antigas, que davam chineladas e beliscões na turminha que insistia em não entender a ordem do dia. Vontade de sacudir as cabecinhas, abri-las ao meio e colocar lá dentro a seguinte ordem. Vá trabalhar em favor da sua felicidade. Vá se fazer bonita