As coisas não se submetem à nossa vestidura; na máscara que somos as coisas nos conjuram. Por que não escutá-las, tão sáfaras e puras, como flores ou larvas, estranhas criaturas? Por que desprezá-las no sopro que as transmuda com os olhos de favas, fechados na espessura? Por que não escutá-las na linguagem mais dura, comprimidas as asas na testa que as vincula? Despimos a armadura e a viseira diurna; a linguagem resvala onde as coisas se apuram. Recônditas e escravas na cava da palavra, são fiandeiras escuras ou áspides sequiosas. As coisas não se submetem à nossa vestidura. * Carlos Nejar
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