Esse texto busca aproximações com o teor discursivo contido em um não dizer. Trata-se de fenômenos refugiados antes da palavra compartilhável. Sua expressividade aprecia surgir na vizinhança do que se possa nomear. Sua origem marginal reside na própria estrutura onde atua como sombra. Para surgir a luz do dia se utiliza de subterfúgios como: desrazão, delírio, devaneio. As tentativas de tradução, a partir do referencial especialista, costumam desqualificar sua autoria. A história muito íntima de cada um, nas entrelinhas dos saltos temporais (por exemplo), é possível encontrar vestígios de sua existência. A matéria-prima da palavra indizível costuma se esconder na historicidade mal resolvida, nos apagões, deslizes, contradições. Esse universo pessoal de aspecto indizível é igual ou superior ao vocabulário reconhecido. O estudo dessa imensa região subjetiva pressupõe: - compreender os eventos da esteticidade - acolher os movimentos do silenciar - qualificar a interseção
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