Digo eu: Oba!!! Hoje escrevi um bilhete em branco. Quem teria que ler, leria o bilhete em branco. Olhos e coração atentos. O que poderia conter um bilhete em branco? Ah, tudo, tudo.... ou nada mais... Em branco, de propósito. Para impressionar mais. Quem teria que ler o bilhete em branco, o leria. Tudo tão claro. Tudo tão nítido. Sem letras e sem palavras, para tudo conter.... Por Deus compreenda-me. Foram tantos outros bilhetes escritos. Rabiscados. Rasurados. Amassados. Manchados. Acabaram-se minhas folhas. Meus cadernos. Meus blocos. Minhas agendas. Os papéis acabaram.... Agora o coração escreve... Não vês as manchas vermelhas? Acabou-se a paciência. A espera cansou. O retorno não vinha. O amor entregou os pontos, vencido, por hora. Sobrou este bilhete em branco. Parecendo nada querer dizer. Pelo contrário: repete tudo o que já foi escrito. E o muito que ainda há para escrever. Olhe bem e verás. Tudo está neste bilhete em branco. Tentativa última e inútil, talvez, d
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