Sou assim. Espontâneo demais. Não consigo observar algumas normas. Ou seguir etiquetas. Parece-me que tudo pode ser inventado. Criado de maneiras diferentes.Pago, às vezes, por isso. Não faz mal. Sorrio. Tento passar adiante. Emendo bobagens... Saímos algumas vezes. Para tomar um vinho. E comer um peixe. Erro sempre no brinde. Ela me diz , delicadamente: "Zé, não é assim que se brinda". Já tentei. Algo em mim não quer aprender, Digo-lhe: "Mas é assim que eu faço". Brindamos novamente. Perco-me na taça. Atrapalho-me nos gestos. Sou assim. Ela é que não me entende.E me fala: " Zé, olhe para a taça e beba". E eu olho para ela. Para não perder seus olhinhos. Ela não me entende. Parece fazer força para não me entender. E eu força para não ser entendido. É que eu quero repetir o brinde. Para prolongar o encontro. E não consigo dizê-lo para ela. Ela não me entenderia. E sorri. E sorrimos. Olho em seus olhinhos. tento dizer com os meus:
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