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São Brás: protetor da garganta*

Conheça a história de São Brás, o protetor da garganta.  São Brás protetor da garganta. Brás, bispo de Sebate (Sibus, na Turquia), foi uma das últimas vítimas das perseguições romanas. Sua popularidade deve-se a um milagre atribuído a ele, quando retirou com as mãos uma espinha de peixe que sufocava uma criança, quase causando-lhe a morte. Tal milagre fez de São Brás o protetor das doenças da garganta. Pouco sabemos da história deste santo. As informações que chegaram até nossos dias, relatam que foi capturado pelos romanos e martirizado no ano 316. Celebrar a memória litúrgica facultativa de São Brás, bispo e mártir, nos leva a pedir a Deus, pela intercessão deste santo, a proteção contra todos os males da garganta. Mas também nos compromete a levarmos sempre uma boa palavra a nossos irmãos e irmãs. No dia de hoje, muitos acorrem as Igrejas para receberem a benção da garganta. O Diretório da Liturgia traz a seguinte proposta de benção para a garganta: “Por interce

Apontamentos de Estética Helênica I*

Pela própria natureza do seu ideal, é a civilização helênica essencialmente a civilização artística. Fazer arte é querer tornar o mundo mais belo, porque a obra de arte, uma vez feita, constitui beleza objetiva, beleza acrescentada à que há no mundo. (...) Há, porém, uma outra razão, esta mais emotiva e profunda, para que o ideal helênico seja, de todos, o que mais diretamente conduz à criação artística. O cristão é metafisicamente feliz. Tem os olhos da alma postos naquela perfeição divina em que não há mudança nem cessação. Pesa-lhe pouco a vileza do mundo: viver e ver são para ele um mal-estar transitório. Ao índio nada dói o haver mundo; volta para o lado o rosto, e contempla em êxtase o Todo a que nem o nada falta. É metafisicamente feliz também. Outra é a vida espiritual do homem de ideal helênico. Este vê que a vida é imperfeita, porque é imperfeita; porém não rejeita a vida, porque é na mesma vida que tem postos os olhos. Mesmo que veja no mundo dos deuses naqu

Coisas que eu não sei*

Anunciam-se relâmpagos e trovões. Vai chover.... Alegra-me esperar a chuva Que a chuva lave o mundo!!!! Que bom!!! Andarei na chuva O dia inteiro Contarei os pingos da chuva Farei coisas que eu não sei.... Não são os dedos que escrevem versos Não é o pensamento que constrói poesias É alguma coisa da alma Que eu não sei bem o que é.... José Mayer Filósofo, Livreiro, Poeta na Casa da Filosofia Clínica Porto Alegre/RS

Síntese do Vagar*

 “Nada mais fácil do que dizer o eu é multiplicidade ou que é unidade ou que é a síntese de ambas.” Henri Bergson Nada mais fácil do que viver em meu espaço, nele consigo refazer a casa do pensar. Digo que é um espaço livre, absoluto, de todas as imposições de ordem moral... por que da moral, se não estou aqui me refazendo do mundo totalitário das coisas? Apenas aqui, é o espaço do pensar. Estou a dedilhar o acontecimento, o mundo dentro do mundo, o fora do mundo, o mito de viver bem, o mito da solidão etc. No meu espaço, convivo com os sonhos, as maquinações desse pensar, as tentativas de inventar o menor espaço possível para escapar com a palavra, atravessar a imaginação de mundos possíveis. É óbvio, a razão diria, isso é um monstro. Não quero meus sonhos em companhia da sensatez, prefiro a música, o pensamento, o livro que invade o tempo dos contrários.  A contramão das ideias pode tudo mas não corrompe as pontas do pensar nesse meu espaço que bifurca em ruas do

Era uma vez...*

“Às vezes, eu acredito em seis coisas impossíveis antes do café da manhã” (Alice no País das Maravilhas, Tim Burton, 2010) As singularidades adentram os espaços terapêuticos das mais improváveis formas. Alguns chegam indecisos sobre o porquê de estarem ali, afinal nem sempre existe obviedade; outros talvez não saibam que seja uma porta para descobertas tão incômodas quanto difíceis. Existe a probabilidade de que um turbilhão os perpasse, podendo arremessá-los até a mais insana possibilidade de ser. Na verdade, percorrer caminhos de encontros pode ser tão inusitado quanto permanecer inerte no estado catatônico em que a normalidade desavisada costuma nos mergulhar. Cada um tem sua estrada, suas histórias na bagagem, que muitas vezes arrastam melancólicos ou sem vontade, desgostosos do que mais desejam. Na verdade, as histórias se misturam em potes, cujo fundo nem sempre é visível. Falas entrecortadas de peculiaridades trazem à tona que um dia fui assim... há muito tempo

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