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Poéticas*

“o que há a fazer? - Nada! ao parar de buscar encontramos! - Agora! no intervalo... um raio de entendimento!” “que nossos sonhos dormindo ou acordado se realizem. que possamos voar em liberdade sem as nuvens das repressões. leves e soltos sem medos e ansiedades nos rendamos à vastidão!” *Rosângela Rossi Psicoterapeuta, Filósofa Clínica, Escritora, Poeta Juiz de Fora/MG

A Inutilidade dos Sindicatos*

A sindicação, saída da liberdade como o monopólio espontâneo, é igualmente inimiga dela, e sobretudo das vantagens dela; é-o com menos brutalidade e evidência e, por isso mesmo, com mais segurança.  Um sindicato ou associação de classe — comercial, industrial, ou de outra qualquer espécie — nasce aparentemente de uma congregação livre dos indivíduos que compõem essa classe; como, porém, quem não entrar para esse sindicato fica sujeito a desvantagens de diversa ordem, a sindicação é realmente obrigatória.  Uma vez constituído o sindicato, passam a dominar nele — parte mínima que se substitui ao todo — não os profissionais (comerciantes, industriais, ou o que quer que sejam), mais hábeis e representativos, mas os indivíduos simplesmente mais aptos e competentes para a vida sindical, isto é, para a política eleitoral dessas agremiações. Todo o sindicato é, social e profissionalmente, um mito. Mais incisivamente ainda: nenhuma associação de classe é uma associação de class

Poéticas*

Sabia muito bem Desde o começo Dos perigos que corria Até havia lhe pedido Em um bilhete escrito Que não me deixasses Conhecer sua alma. Avançamos porém os sinais. Éramos duas crianças Brincávamos e sorríamos Me ofereceste teus olhinhos Por onde entrei E me perdi E fiquei E descansei. Paguei por ter te olhado a olho nu. Eu já sabia Que fecharias as portas De entrada e saída Então te levei para morar comigo Tenho agora duas almas dentro de mim. *José Mayer Filósofo. Livreiro. Poeta. Estudante na Casa da Filosofia Clínica Porto Alegre/RS

Românticos*

Românticos são poucos Românticos são loucos desvairados Que querem ser o outro Que pensam que o outro é o paraíso Românticos são lindos Românticos são limpos e pirados Que choram com baladas Que amam sem vergonha e sem juízo São tipos populares Que vivem pelos bares E mesmo certos vão pedir perdão Que passam a noite em claro Conhecem o gosto raro De amar sem medo de outra desilusão Romântico É uma espécie em extinção Romântico É uma espécie em extinção Românticos são poucos Românticos são loucos desvairados Que querem ser o outro Que pensam que o outro é o paraíso Românticos são lindos Românticos são limpos e pirados Que choram com baladas Que amam sem vergonha e sem juízo São tipos populares Que vivem pelos bares E mesmo certos vão pedir perdão Que passam a noite em claro Conhecem o gosto raro De amar sem medo de outra desilusão Romântico É uma espécie em extinção Romântico É uma espécie em extinç

Pensar ou não pensar ?*

Como seres humanos, nada nos é dado automaticamente. Temos que desenvolver cada aspecto de nosso ser para nos mantermos vivos. Inclusive pensar. Pensar é um ato de escolha. O cérebro nos é concedido, mas não seu conteúdo. Temos as ferramentas, mas podemos evadir do processo de pensar. Não nos é dado por instinto o conhecimento das coisas e nem de nós mesmos. Há um esforço que temos que decidir se vamos realizar ou não: pensar ou não pensar? Claro que há vários sentidos em que podemos falar do pensar. O que proponho aqui é um pensar ativo, não uma simples apreensão de algo. E também não um processo isolado. Um pensar dialético das coisas do mundo com nós mesmos e com os outros.  Pensar seria entrar em diálogo com nós mesmos sobre as coisas do mundo. Um pensar sobre as coisas sem refletir por que ou como as definimos de uma ou outra maneira, não é pensar. É fazer uma colagem da primeira impressão para um espaço definido para, exatamente, não mais precisar pensar sobre as coi

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