Um dia descobri que tinha asas... comecei a voar por horizontes perdidos. E percebi qu e não mais ciscava como Galinha. Que não mais seria o que o mundo queria que eu fosse. Doeu tirar as velhas penas e me tornar Águia. O sol se fez meu guia. A lua minha mestra. Deixei o medo de lado, subi a montanha e abri minhas asas. Olhei para baixo, pensei no quanto o comodismo alimenta a zona conforto e nos paralisa. Tentam nos aprisionar no galinheiro e nos convencem que devemos ser como a maioria- normopatas. Porém, quando abrimos nossas asas e descobrimos que o Shangrilá está dentro de nós, as cores do mundo se tornam mais nítidas e nos tornamos donos de nossas escolhas. Isto tem um nome: Liberdade. Voando não buscamos ter poder, mas utilizamos nossa potência infinita. Potência Criativa. E voando livremente vi que é possível ser feliz apesar da tristeza em ver a escravidão do mundo. Só assim tive forças para agir e chamar ao voo as galinhas que não são gali
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