Ser capaz de abandonar o âmbito da subjetividade [ou de negá-la em função de um novo lugar existencial] significa um passo um tanto arriscado. Há que lançar-se numa aventura, como se estivesse diante de um rio e, num instante de inquietude, lançar-se, saltar. Há que mudar de margem. E este mudar de margem não significa um salto para o outro lado do rio, para a outra margem. Lá também existe a promessa de um solo seguro, sustentador de vida, acalentador da subjetividade. Não! este salto deve ser mais ousado...deve ser o salto no infundado...na terceira margem, onde não há solo cristalizado sustentador da vida. Falamos aqui do salto realizado pelo personagem de Guimarães Rosa no conto "A terceira margem do Rio”. A subjetividade estava encarnada na figura do Pai, um senhor até então ordeiro que um dia ousou abandonar o solo seguro da margem em que estava e empreitou-se na construção de um barco. Mas o intuito do Pai com a fabricação da canoa não era atingir a outra marg
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