“Nosso futuro é tão irrevogável Quanto o rígido ontem.” Jorge Luis Borges (do poema Para um versão do i ching) A dor é minha, a semente que guardo nos olhos, fonte de energia que trago no peito, o alarme da vida, o sopro do coração, a braceada perdida no tempo, o levante dos invisíveis, o Nada e o nadar no mar, a perdição dos esquecidos, a morte dos ricos, o apodrecimento dos pobres, o casamento dos notívagos que, soturnos, vagueiam noite adentro até encontrar o primeiro templo e lá jurar amor eterno a Deus e esquecer seu Outro, o lado da vida está aberto ao desconhecido. A miséria de poder ver-se nu em águas de um rio sujo que preserva a vida dos homens e mata os peixes já sem oxigênio. Um dia esse poema matará o homem em sua redoma de dominar a natureza. A irredutível vagabundagem dos poetas em quererem ser malditos e esquecer a linguagem dentro de si. O desperdício do olhar que não resulta mais em poética. A doença apressada em ódio de uma sociedade que s
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