Eis uma lua semente
uma lua inicial
e, com ela,
a abertura de um tempo
inaugural.
As sementes estão aí
em muitas mãos e mentes
e, com sincera
reverência,
vêm e nos deixam mais
conscientes.
Mas mesmo se mentes
mentes ainda existirão
porém, diante das
muitas dúvidas,
elas assim resistirão.
Portanto, sê pura mente
e ore por sua florida,
pois nela há variadas
chances
iguais e também
sortidas.
Tudo isso para dizer
que há semente na mente
pois mesmo com o se,
há nela ainda mente.
E nesta conotação
de uma mente iniciada
em sua própria
compleição
esta mesma deve ser
regada.
Isso para lembrar no
presente
que as sementes tudo
geram e perfazem
e nesse ciclo sem fim
há momentos que em si
nos comprazem.
Ó Lua, quase sempre
poente,
em sua atmosfera tão
clara
venha nos dar cadência
de uma beleza fecunda e
rara.
*Renata Bastos
Filosofa, astróloga, mestre em filosofia, filosofa clínica
São Paulo/SP
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