Amar nos ajuda a
compreender palavras e silêncios; momentos e atitudes. E isso, nos convoca a
perceber que por teimosia da precariedade da observação, às vezes, podemos dar
passos dissonantes, mesmo estando dentro de caminhos repletos de boas
consonantes, que surgiram tão somente para nos promover e libertar. E podemos
sim, deixar passar ou abraçar oportunidades que nunca virão ao acaso nos
convidando à transcendência ora lado a lado, ora a quatro mãos. Porventura, o
mais sábio a fazer possa mesmo ser começar agora, de onde estivermos, na
condição que estivermos, simplesmente fazendo o melhor que pudermos, sem
desmerecer o cuidado com o nosso coração para que o amor e a paz nos faça
transbordar e florescer em dias lindos. Na verdade, quando transcendemos pelo
menos uma vez, instantaneamente, como num passe de mágica, percebemos que julgar
o outro nunca o definirá, mas sempre servirá para revelar a verdadeira face do
opressor. Enfim, um grande segredo para sermos felizes, condiz com o exercício
de aprendermos a investir e nos importar mais com quem realmente se importa
conosco. Musa!
*Pablo Mendes
Filósofo, Filósofo Clínico, Professor Universitário, Músico, Poeta.
Porto Alegre/RS
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