Pela própria natureza do seu ideal, é a civilização helênica essencialmente a civilização artística. Fazer arte é querer tornar o mundo mais belo, porque a obra de arte, uma vez feita, constitui beleza objetiva, beleza acrescentada à que há no mundo. (...) Há, porém, uma outra razão, esta mais emotiva e profunda, para que o ideal helênico seja, de todos, o que mais diretamente conduz à criação artística. O cristão é metafisicamente feliz. Tem os olhos da alma postos naquela perfeição divina em que não há mudança nem cessação. Pesa-lhe pouco a vileza do mundo: viver e ver são para ele um mal-estar transitório. Ao índio nada dói o haver mundo; volta para o lado o rosto, e contempla em êxtase o Todo a que nem o nada falta. É metafisicamente feliz também. Outra é a vida espiritual do homem de ideal helênico. Este vê que a vida é imperfeita, porque é imperfeita; porém não rejeita a vida, porque é na mesma vida que tem postos os olhos. Mesmo que veja no mundo dos deuses naqu
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