Em nossa última coluna sobre os papéis existenciais abordaremos dois aspectos importantes e dilemáticos. PERGUNTA: Seria possível perde-se de si mesmo enquanto atua em determinado papel existencial ou função social? Seria possível que você usasse por tanto tempo um rótulo, uma roupagem, um papel profissional que, sem perceber, você tenha se tornado ele? Semelhante ao ator que ao perder-e de si mesmo passa a agir e a acreditar constantemente que é um dos personagens que representava? Sim! É possível nos perdermos de nós mesmos e nos tornarmos aquilo que durante muito tempo assumimos como identidade. Muitas pessoas tornam-se seus rótulos, seus papéis sociais de forma tão profunda que o sujeito já não mais existe, o que existe é pai, o empresário, o doente, o médico, o terapeuta... E aquilo que deveria ser apenas uma roupagem, um rótulo, uma forma de agir em determinada circunstância, passa a ser a própria pessoa. Muitas assumindo papéis que em nada lhes diz respeito. PER
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