"Será que um sonho, depois de sonhado, acomodará mudanças no sonhador?", essa é uma pergunta intrigante que o protagonista do livro "Quando Nietzsche Chorou" elabora. Longe de responder ou concluir o tema, que penso ter raízes na poesia, gostaria sim perguntar mais, esquadrinhar uma série de dúvidas destinadas aos sonhadores que estão lendo essas linhas. A quem os sonhos são mais que um gosto doce ou amargo ao acordar, mas um alento na dureza dos dias. Penso que o próprio sonho, para alguns, pode ser um submodo, ou seja, uma maneira da pessoa lidar com suas questões íntimas. Ao lembrar e reviver o que foi sonhado, em alguns casos, se encerram questões existenciais, significados são atribuídos, para que a vida tome outros rumos. Mas ainda assim, o que é lembrado e o que é esquecido? Qual o sentimento que cada um traz de um sonho? O que acalenta ou o que atormenta? Como saber o universo de possibilidades em tantos infinitos particulares de quem sonha?
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