Ah, como era difícil para ele amar. Calculava a sua dor antes. Antevia o fim a partir do primeiro abraço. Já havia se proposta a não amar mais. Continuava amando, porém. Era perigoso o amor para ele. É que não tinha criado autodefesas Sua alma não aprendeu imunidades Quando amava falava coisas que não imaginava que conseguiria falar algum dia. O amor fazia dele um homem confuso e incoerente. Verdadeiro e mentiroso. Sério e brincalhão ao mesmo tempo. Para conseguir dizer do jeito que amava.. Quando deixava de amar, ainda assim continuava amando. Não superava a perda, apenas se acostumava com a dor... E tomava os seus chazinhos.... *José Mayer Filósofo. Livreiro. Poeta. Estudante na Casa da Filosofia Clínica Porto Alegre/RS
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