A etapa da formação teórica em filosofia clínica é a modalidade mais procurada. Poucos entre os que fazem essa etapa, seguem as etapas da formação para habilitação à clinica, isto é, se tornam terapeutas. A etapa teórica se presta aos mais variados fins.
Os psicólogos, os
psicanalistas e terapeutas de diversas áreas a utilizam para complementar seus
trabalhos em consultórios.
Os professores a
aproveitam para qualificarem suas interações com os alunos.
Os profissionais da
saúde, para auxiliar em sua prática às vezes aguçando seu olhar cuidador.
Os padres e os pastores
costumam utilizar para qualificar o olhar compreensivo em relação ao outro em
suas práticas pastorais.
Temos também advogados,
vendedores, editores, escritores, gerentes entre muitos outros tendo proveito
com essa formação.
Muitos utilizam para suas
respectivas áreas profissionais, outros o fazem para aprimoramento pessoal,
qualificando suas existências.
A filosofia clínica é um
modo privilegiado de compreensão do outro e de si em sua singularidade. Um
olhar que respeita as lógicas do universo da estrutura existencial de cada
pessoa.
Por isso, cursar
filosofia clínica é mais do que tornar-se terapeuta. É um processo de cultivo
do que somos e de como vemos e lidamos com o mundo.
*Prof. Dr. Miguel Angelo
Caruzo
Filósofo. Escritor.
Filósofo Clínico.
Teresópolis/RJ
Comentários
Postar um comentário