Pular para o conteúdo principal

Poéticas da Singularidade*

Ainda escuto seu caminhar por entre a Relva.

Contemplo seu poema “Song My Self” e mergulho na sonoridade de cada verso.

Raios de sol tênues acordam a natureza outonal.

Identifico-me de corpo e alma, sou ele em mim, sou natureza e Deus.

Barba Branca clamam a sabedoria do mestre neste prenuncio dos setenta anos que se aproxima de mim.

Desapego-me da superficialidade e dos excessos deste mundo seduzido pelo consumismo midiático.

Sou ET em meio a loucura da cegueira branca dos homens robôs maquiados pela ilusão.

Liberto-me da hipocrisia dos jogos que disfarçam para ter poder.

Saudo-te velho Walt Whitman!

Rendo-me a tua sabedoria e aprendo humildemente o caminho do servir e amar.

Ainda nas sombras das árvores robustas, expiro e relaxo.

Nada quero a não ser viver com menos e poder caminhar contemplando sem mais ter que.

Rastro da lua minguante ainda me penetram… desapego-me.

E me basta, neste agora!

O Sol e Mercúrio se abraçam e me convidam a um novo caminhar, e me basta. 

* Dra. Rosângela Rossi

Psicoterapeuta. Escritora. Poetisa. Palestrante. Artista Plástica. Filósofa Clínica.

Juiz de Fora/MG

Comentários

Visitas