Caso não mais... Recolha os destroços no vão do tempo num longo brado Caso já há muito a tarde evapore das poças e hiatos de pedra a gramínea de zinco acolhe uma rosa e o tempo despenca do azul de um dia lindo. Caso brote ao ser fitada a flor de cerejeira minhas mãos, ora asas, retocam seu róseo suave lembrando do conto uma outra vez... Caso viver exija poema, concha e grude era em seu colo que a paz me despertava como uma artista entende que a infância são sons, um brinquedo vermelho translúcido insiste nos vãos E sua poesia invoca velhos recomeços Todavia Caso tenha de ser soletude que a pétala cole e se expanda prendendo o coração aqui bem perto e que algo precipite ou voe: desejos, chãos, vazios... E a realidade se farte do instante, tornando a ser superfície sob velhas teias de água e ferro Caso seja perene o porvir que tudo se refaça ao último crepúsculo. E algo se retifique além das luzes do ainda recente castelo que
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