A lógica dos casos perdidos* “Sabendo que não há causas vitoriosas, gosto das causas perdidas: elas exigem uma alma inteira, tanto na derrota quanto nas vitórias passageiras.” Albert Camus É incrível tentar descrever os atendimentos de casos perdidos. Àqueles bem depois da sentença diagnóstica do médico ou da interdição jurídica. Um mundo de recursos pessoais desmerecidos a se encontrar na subjetividade confusa. Algo permanece invisível nas entrevistas da razão. Uma geografia insinuante e sedutora costuma cegar a pessoa na relação consigo mesma, sob as mais variadas justificativas. Nesses casos é comum a cumplicidade para sustentar suas rotas de colisão. A atração das axiologias, imperceptíveis quando desejam ofuscar epistemologias, por exemplo, é capaz de desconstruir os raciocínios mais bem postados. Elaborar armadilhas e sustentar paixões dominantes podem se esboçar nalguma forma de dependência, na relação do personagem com os princípios de verdade, recém inventad
Um endereço artesanal para convivência aprendiz com o novo paradigma. Aqui você encontra: cursos, clínica, pesquisa, consultoria, publicações, formação continuada, projetos sociais. A Instituição oferece uma tradição de 42 anos atuando com pessoas. Nossa atividade - há quase 30 anos na Filosofia Clínica - se traduz em uma busca para desenvolver e compartilhar a utopia e o sonho da nova abordagem terapêutica.